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Sou o mais intolerante dos homens …

De facto sou o mais intolerante dos homens,
Dorme nos meus braços e faz neles morada
O inútil e o nada, nem um só pensamento
Parece a mim remédio para a intolerância

E a descrença, qual sinto a valer o mesmo
Que o stock de regras e medidas homologadas
Que grassam nos meus cotovelos de humores
Incertos, temo valer menos do que peso

No mercado do insucesso da invicta tolerância
A crédito, esse que não possuo deveras nem sou
Grato quando viro para dentro os olhos e o sorriso
Mal feito. Sou intolerante de feitio, mero espécime

Que entende aramaico sem ser de lá, nem de perto …

Jorge Santos (Julho 2016)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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segunda-feira, fevereiro 12, 2018 - 18:42

Ministério da Poesia :

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Joel

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