CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Ave César!

Eras simples até o dia em que cheguei
Incapaz de respirar
As náuseas brandas amortecidas
Das lástimas incongruentes

Nada de vida quando espinhos nascem
Nada de morte quando temos ao nosso lado o sofrimento

Luzes que movimentam letreiros
Focos que persuadem

Um fim é certo
Com beirais escondidos
E cercas que machucam genitálias

Derrotas dos colossais
Santos apodrecidos

Cantamos as cigarras nos verões abarrotados
Cantamos com solavancos os mistérios impossíveis

Dá de entupir todos os vasos com amoras pequeninas
Dá de assoprar nas páginas e obter todas as musas do mundo.
Só resta uma despedida untada ao belo estorninho
Em lagos horizontais com cotovelos confusos.

Terás todas as fibras amarradas em carne
Todos os nervos a enfeitiçar damas e rapazes
Com amantes eternos do vinho escorrido nos lábios
A amalgamar cidras nas belas roças

Bludéias coadas orvalhadas em manhãs à toa
Em pianos das horas cavalgadas
Cavalices do outro lado
Daquela porta batida
Onde todas as formas de trancas
Firmam o que se esquiva
Em louvores

Submited by

terça-feira, maio 29, 2012 - 18:54

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 25 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Paletó de carícias 1 1.228 04/17/2012 - 03:32 Português
Poesia/Geral Cômodo dos afugentados 2 1.332 04/12/2012 - 16:47 Português
Poesia/Geral Escritos da Memória 1 1.043 04/06/2012 - 15:35 Português
Poesia/Geral Interruptor do Sol 1 1.245 04/02/2012 - 20:42 Português
Poesia/Geral A privada do gigante 0 1.492 03/30/2012 - 16:31 Português
Poesia/Geral Azul da Prússia 0 1.278 03/26/2012 - 20:00 Português
Poesia/Geral Labaredas sarcásticas dançam nas ruas de Roma 2 1.381 03/14/2012 - 21:39 Português
Prosas/Mistério Lágrimas do leão cego 0 1.697 03/09/2012 - 15:13 Português
Poesia/Geral Os campos de Julho 0 1.365 03/09/2012 - 15:10 Português
Poesia/Geral Chalés da Beladona 0 1.195 03/05/2012 - 15:54 Português
Poesia/Geral O nome da tarde era poesia 0 1.430 02/29/2012 - 22:29 Português
Poesia/Geral Outro do Outro Lado 0 905 02/23/2012 - 23:06 Português
Poesia/Geral O encantador de beija-flores 0 1.478 02/13/2012 - 15:29 Português
Poesia/Geral Noi não contigo 0 881 02/07/2012 - 15:22 Português
Poesia/Geral Letras em chamas 0 1.288 02/03/2012 - 10:59 Português
Poesia/Geral Sonso e Truncado 0 1.345 01/12/2012 - 15:40 Português
Poesia/Geral Os filhos do Beco 0 1.444 12/27/2011 - 14:48 Português
Poesia/Geral Parapeito do mundo 0 1.157 12/19/2011 - 22:57 Português
Poesia/Geral Chorrilho só chorrilho 0 1.017 12/13/2011 - 21:35 Português
Poesia/Geral Ler sexo ou solidão 0 1.816 12/04/2011 - 18:52 Português
Poesia/Geral Correr & nada ser 0 1.302 11/28/2011 - 22:39 Português
Poesia/Geral Por azo ao flerte 0 1.223 11/20/2011 - 02:10 Português
Poesia/Geral Arbítrios, broquéis contra missal 0 1.584 11/11/2011 - 22:07 Português
Prosas/Outros Apenas num jornal 0 1.734 10/30/2011 - 00:42 Português
Poesia/Geral A Capa e o Roubo 0 1.631 10/30/2011 - 00:40 Português