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Braços
Rudimentar galho do corpo
que mitiga nocturno o empenho
do sustento calculado em migalhas
embebido de suor trabalhado
no termo de todas as horas
infligidas em contrato derradeiro,
sobrevives á condição
da especulação que és homem livre!
Esses ramos que te descendem do tronco,
bastardos membros de força
coagidos ao animo imposto
de uma desumanidade esclavagista
concedem o logro do sufrágio
na urna onde sepultas,
a independência do teu corpo sem cárcere.
Mas olha as pontes e estradas,
edifícios erguidos na terra,
carros, bicicletas e aros,
bolas, jornais e correntes,
martelos, foices e água,
granadas, ambulâncias e armas,
são fruto da transformação pujante,
da força que emanas dos braços,
em exercícios que fazem o mundo,
sustentado nos teus ombros obreiros.
Se tanto disto és capaz,
de construir futuros alheios,
enche os teu braços de luta,
que deixem de ser mealheiro
de todos os filhos da puta…
Que tiram dos teus braços dinheiro!
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Poesia :
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Comentários
Re: Braços
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF