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Independência
Perfeição…
De que me valia a mim caído em ser que era nada dormente filho de acasos inaugurado no desprezo…
Imperfeição…
Me tive ali refém de sofreres tão esgazeados e nossos corpos esvaziados, carregados pelo peso…
Dos meus olhos delirantes, pérfidos e diletantes no amargo do teu querer manter o amor aceso…
Que fui…cama de hospital, sinfonia monumental nas lágrimas do teu choro, onde era catedral do teu dar cerimonial…meu amor por ti eu morro.
Assim correste bairros no desespero das horas que de anos á procura…
Salvas-te sentimentos ambos… e escreveste novos preâmbulos na raia da loucura.
Qual palavras de alento qual ser em monumento quando morria em poeira fina…
De olhos vácuos apagados nos meus braços atraiçoados…e tu minha heroína???
Que fundo tão fundo é fundo no teu afecto profundo que não te quis a desistir?
Sei…a lembrança do meu rosto que não era triste insígnia quando ainda sabia rir…
Por centos de caminhos, ruas mortas, pelourinhos, cidades em murmúrio…rasgas-te prédios e estradas, entre almas embalsamadas pelos escombros do subúrbio…
Eu e venenos inquietantes, inventos mirabolantes no trapézio da mentira…
Misérias desconcertantes, entorpecentes militantes de hipnotizada lira…
Feita em cordas de veia, injectada, vida feia, que de feia... nem é vida…nos meus braços em ferida.
Sempre fui de estar a coca dos sinais sanguinários da branca noite em desesperança…
Encantado em embustes mágicos rebentava em caldos trágicos, no fim da tua lembrança.
Hoje é dia que já noite, anos longos muitos passados do meus passos em adeus…
Nem doma drogada aos braços, já nem medo dos fracassos…estes braços…
São só teus.
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Comentários
Re: Independência
É tudo tão profundo, tão dolorido, que o desejo é achegar-te ao colo e afagar os cabelos, vai aqui o meu abraço.