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Por todas as manhãs nascidas

Escavado por dentro confronto-me crespa propedêutica.
Começado em urro provindo doutro epicentro,
reflexo do libelo sem culpa nasceu com marca e penitência
o pressagio de minha vida em fruto… de histórias de amor.
Esmeril assim que feito ao mundo e desabrochado em membros…
Sou o que fui… e mais daqui ao fado não sei…
Os movimentos do meu ser atiçado em deslumbro de sois, chuvas pantanosas e calcinantes...
Que meus ossos se acoitem vencidos um dia, florescida planta serena…
De voltar outra vez…
A provar, do tudo que encheu…
Este pedaço de vida…
Que respira ser esperança…
Por todas as manhãs nascidas,
até ao fim do amor…
Que me faz respirar.

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domingo, fevereiro 28, 2010 - 00:37

Poesia :

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Lapis-Lazuli

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Por todas as manhãs nascidas

Boa meditação, a vida é a escola do saber…

:-)

imagem de MarneDulinski

Re: Por todas as manhãs nascidas

Lapis_Lazuli!

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!

Que meus ossos se acoitem vencidos um dia, florescida planta serena…
De voltar outra vez…
A provar, do tudo que encheu…
Este pedaço de vida…
Que respira ser esperança…
Por todas as manhãs nascidas,
até ao fim do amor…
Que me faz respirar

Meus parabéns,
Marne

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