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Carroça dos cães
Perturbados com os guizos estonteantes do desnorte…
Açaimadas matilhas do ego semelhante, fogem á rede da carroça dos cães.
Encarcerados no espaço insondado do circo são visão despudorada aos olhos em rede.
Diria eu o futuro se tivesse crias?
Pensaria as certezas assalariadas?
Do tempo a ilação…
Quando a vileza obtusa sequer pode prever que é uma presa hipnotizada.
Pasma a baba ao aplauso sem olhar o redor…petiz adulterado em delírios matricidas.
O louco ri num espelho de ruína.
Tem lábios disformes de hermafrodita, lambe a mão esquerda do dominador, no repente estalido de pólvora que lhe acida a boca num latido fúnebre…
Escanzelado na sarna urética masturba frenéticas réplicas precoces.
Ânsia infecunda do inatingível à intenção de emprenhar ouvidos extáticos.
Catedral ignorante que late boçal paspalhices cirúrgicas anestesiadas.
Glossário plagiado ciberterapêutico , oh luz, oh luz que se faz tarde…
O tempo escassa dentro da gávea onde a presa semi-nua late em alarde.
Gosto tanto de ver saltitar os infra-humanos…
Afogar-se no excremento a que não se quiseram furtar…
Ínfimos biltres do universo vazio…
Olha a carroça dos cães.
Auf, Auf, Auf, Grrrrr… a caravana continua a passar.
“O sorriso permanece na boca dos idiotas”
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