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A DÚVIDA
Estranhei em não mais ver
No espelho a minha imagem
Dos meus versos a mensagem
Não chegam mais ao meu ser
Não vi mais amanhecer
Dia de Sol ou nublado
Nem outro dia entediado
Quando chega o anoitecer
Era o que eu não queria
Esse repetir constante
Tudo igual a todo instante
Castigo do dia a dia
E o espelho que refletia
Nele nunca mais me vi
Nesse apagão esqueci
Que o sabiá assobiar sabia
Nessa moradia nova
Onde ninguém mais me viu
Há escuridão e frio
E não precisa de prova
A vida não mais renova
Nesse lugar que a encerra
Não sei se é fundo na terra
Ou uma gaveta, a cova
Estranhamente parou
O tempo num ponto escuro
Se passado ou se futuro
Não sei, pois nem sei quem sou
Posso ser só quem sonhou
Sem saber que ainda está vivo
Ou estar morto é o motivo
E ninguém me avisou.
Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.
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Comentários
Carai! Muito linda. Toda
Carai!
Muito linda.
Toda poesia introspectiva]
para mim é linda, porque
desnuda o homem.
Parabéns.
Meu amigo escritor poeta J.
Meu amigo escritor poeta J. Thamiel, uma honra receber o teu positivo comentário.
Muito grato e um fraterno abraço.