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Ermo Corpo Desabitado
Devorem minhas lágrimas
De abundantes partidas dolorosas.
O meu corpo assim esgotado
Contumaz na garganta
Onde a dor é farta e canta
Rosas mortas espalhadas no passado.
Apartem-me as razões
Saneadas emoções pela aspereza…
Impressões que feitas vida
São matérias imperfeitas
O prenuncio das maleitas
Que expressam fundo a dolência
Na minha alma.
Derrubem as fronteiras
Das iras vagabundas que me dançam…
Arruínem-me a miséria de tangos e solidões
Nestes vazios salões
Do meu corpo sem amor
Sem parceria.
Afaguem esta noite
O que resta dos meus olhos com a mão.
Afaguem-me em farto fogo
Sangro dos lábios um rogo
Um até mais, um até logo
Um toque no coração
Que haja brinde e enlaço
Uma dança com abraço
Um risco louco, essência e traço
Que expire o olhar baço…
A solidão.
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