CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Não passo de um sonho vago, alheio
Não passo de um vago, vulgar desejo
Com a ideia de ser “de-verdade”
O ar que respiro, o luar e a luz sincera
Do dia, tudo o que sonho, tudo
O quanto eu seria se acordasse do
Aquando dormia um normal, leal sono
E a expressão doce de levar comigo
O que me trouxe-me seguindo, desejo
Toda uma realidade dobrada em dois
Que me mereça e não, não porque
Estou solicitando que esta me aconteça
De verdade e dum todo, perco-me
Num bocejo que me impede de agir,
Absolutamente sem vontade e dormir
Será morrer de qualquer maneira, Por
acordar sem vontade, objetivo
Ou facto que me trouxe, me seguindo
Agora pó, sombra que me transporta,
Fala do vento na copa do pinheiro,
Não passa de um vulgar bocejo,
Pela mão de quem me arrasta, já sou
O que nunca fui, serei semelhante
Ao céu e à terra, igual ao dia, ao sonho
Sem deixar de sê-lo, vulgar e belo,
À luz do dia, nada disso faz sentido,
Consciência será o não sentir, pensar,
Toda a ideia será verdade e o respirar
Inimigo, o ausente da vontade, o supor
Estar sem estar “de verdade” vivo,
Quando não passo de um vago, vulgar
Anseio que comigo tenho, sendo eu
Quem me transporta a algum lugar dúbio,
Em que tudo, nada tem de meu, a floresta
Que tomo por caminho, o que de mim
Sai e na alma se faz, o silencio a paz,
A luz calma e o meu destino que dança,
Passa estranha, alheio, estrangeiro…
Joel Matos (08 Dezembro 2020)
http://joel-matos.blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 5080 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Ladram cães à distância, Mato o "Por-Matar" ... | 2 | 6.934 | 06/21/2021 - 15:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Morri lívido e nu ... | 1 | 4.745 | 06/21/2021 - 15:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sou "O-Feito-Do-Primeiro-Vidente" | 1 | 4.620 | 06/21/2021 - 15:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pedra, tesoura ou papel..."Do que era certo" | 1 | 10.742 | 06/21/2021 - 15:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Nada se parece comigo | 1 | 3.606 | 06/21/2021 - 15:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Quantos Césares fui eu !!! | 1 | 4.101 | 06/21/2021 - 15:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Sic est vulgus" | 1 | 6.694 | 06/21/2021 - 15:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Como morre um Rei de palha... | 1 | 5.331 | 06/21/2021 - 14:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Vivo do oficio das paixões | 1 | 4.272 | 06/21/2021 - 14:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Patchwork... | 2 | 5.254 | 06/21/2021 - 14:44 | Português | |
Poesia/Geral | A síndrome de Savanah | 1 | 6.001 | 06/21/2021 - 14:43 | Português | |
Poesia/Geral | A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... | 1 | 9.362 | 06/21/2021 - 14:42 | Português | |
Poesia/Geral | Daniel Faria, excerto “Do que era certo” | 1 | 5.071 | 06/21/2021 - 14:41 | Português | |
Poesia/Geral | Objectos próximos, | 1 | 5.762 | 06/21/2021 - 14:40 | Português | |
Poesia/Geral | Na minha terra não há terra, | 1 | 3.993 | 06/21/2021 - 14:38 | Português | |
Poesia/Geral | Esquecer é ser esquecido | 1 | 4.840 | 06/21/2021 - 14:37 | Português | |
Poesia/Geral | Perdida a humanidade em mim | 1 | 5.093 | 06/21/2021 - 14:37 | Português | |
Poesia/Geral | Cumpro com rigor a derrota | 1 | 5.352 | 06/21/2021 - 14:36 | Português | |
Poesia/Geral | Não passo de um sonho vago, alheio | 2 | 5.080 | 06/21/2021 - 14:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A sismologia nos símios | 1 | 5.899 | 06/21/2021 - 14:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Epistemologia dos Sismos | 1 | 4.140 | 06/21/2021 - 14:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Me perco em querer | 1 | 4.080 | 06/21/2021 - 14:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Por um ténue, pálido fio de tule | 1 | 4.510 | 06/21/2021 - 14:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Prefiro rosas púrpuras ... | 1 | 3.501 | 06/21/2021 - 14:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A simbologia dos cimos | 1 | 4.115 | 06/21/2021 - 14:32 | Português |
Comentários
obrigado pela leitura
obrigado pela leitura e pela partilha
obrigado pela leitura e pela partilha
obrigado pela leitura e pela partilha