CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

O veneno da flor


Fora somente um arpejar de coisas arriscadas
Desferidas numa brutalidade arranhante
De noite revolta,
De mares humanos.
O qual misturamo-nos e,
Atormentadamente tornamo-nos
Ondas desconexas

Um arpoar de tormenta
Para depois deprimir-se em
Arrependida ressaca

Brancas páginas de nossas vidas
Manchadas por tintas de crisântemo sangue
Por
Beijos elétricos

Mundo seu agora
Dum campo extenso...
Ab ab ab que sinto
Sinto sinto sinto de dor

Ensurda-me os olhos leves vapores esverdeantes.

Custa-me muito viver
E pagamos para não sobreviver.
O valor nunca é o suficiente
E então acordamos estando onde estávamos
Pungindo então com toda força
A fragilidade da carne e do coração.
Lágrimas e fogo são amplamente iguais
Chamas queimantes dessecantes,
Mas não limpe a sujeira do passado
E nem grite com pupilas dilatantes
Inspire todas as tristezas e sofrimentos do mundo.

És veneno veneno
És flor flor
És ab ab
Absinto de dor.

.

Submited by

segunda-feira, abril 11, 2011 - 16:25

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 21 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Ministério da Poesia/Geral Suspiro dessepultado 0 1.693 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Uma página em branco 0 645 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Tálamo do titilar 0 1.137 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Tacto dulcífico 0 781 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Depois 0 1.670 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Palavra que soa e deixa de dizer 0 596 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Laços da língua 0 887 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Bocas que sangram 0 1.173 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral De viés 0 716 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Ziguezagueia destino ziguezagueante 0 1.071 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral A cama e o sexo 0 1.540 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Títulos Quebrados 0 1.143 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Os trilhos estão indo... 0 1.049 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral As trincas 0 1.348 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Nu 0 1.938 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Algo 0 1.385 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Cabeça na mesa 0 1.170 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral O manto e o inverno 0 1.113 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral O que é... O que já não é (foram-se as emoções) 0 1.914 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Avenidas de mim 0 1.199 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral E... 0 1.300 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Não sei... Não sou 0 1.753 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Desnudo 0 1.378 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Mares de mim 0 1.234 11/19/2010 - 19:08 Português
Críticas/Outros Worldartfriends - De volta à poesia 0 974 11/19/2010 - 02:47 Português