CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Bocas que sangram
Pérfida natureza para com aspirações,
Desnorteante golpe de aríete
De súbita parada daquilo que um sonho tenta alcançar,
Ou, quiçá
Simplesmentemente uma ardente vontade que uma triste alma pode ponderar.
Pega-nos como mãos-atiradeiras de pedras,
Num segundo somos friamente lançados
Para um novo desespero quicante
Sobre a superfície dum lago que chamamos de vida.
Adiante, mais adiante fica quem sabe o destino,
Só que aqui paira o desatino
E num “desato de tino” somos emanados auriformementemente
De nossos corpos empalados
Num suplício onde o fado teima em nos espetar pelo ânus.
Escorraçados, pomos-nos em fuga
À espera de um milagre ao gentio cru
Na maledicência do imperfeito...
Tão perfeito cavaleiro que com braços fortes presos às rédeas
Forçam o bridão contra nossas bocas.
Somos o cavalo tentando lutar com nossos pescoços,
Incapacitados
Escarificados somos guiados
Por uma estrela que ainda não sabe dançar.
Tal falta de jeito
Conduz-nos em passos totalmente desritmados
Na eloquência da loucura do acaso
&
Tão
Novamente escorraçados, pomos-nos em fuga.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1509 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Soma de poemas | 5 | 2.685 | 02/27/2018 - 11:09 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 3.096 | 12/03/2012 - 23:35 | Português | |
Poesia/Geral | Condado vermelho | 0 | 3.546 | 11/30/2012 - 21:57 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 2.575 | 11/23/2012 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Dores ao relento | 0 | 2.804 | 11/13/2012 - 20:05 | Português | |
Poesia/Geral | Memórias do norte | 1 | 1.987 | 11/10/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Geral | De vez tez cromo que espeta | 0 | 3.091 | 11/05/2012 - 14:01 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 2.440 | 10/29/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Geral | Corcovas nas ruas | 0 | 2.919 | 10/22/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Geral | Mademouselle | 0 | 2.261 | 10/08/2012 - 14:56 | Português | |
Poesia/Geral | Semblantes do ontem | 0 | 2.164 | 10/04/2012 - 01:29 | Português | |
Poesia/Geral | Extravio de si | 0 | 2.879 | 09/25/2012 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | Soprosos Mitos | 0 | 3.432 | 09/17/2012 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | La boheme | 0 | 3.175 | 09/10/2012 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | Mar da virgindade | 2 | 2.310 | 08/27/2012 - 15:26 | Português | |
Poesia/Geral | Gatos-de-algália | 0 | 3.161 | 07/30/2012 - 15:16 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios | 2 | 2.443 | 07/23/2012 - 00:48 | Português | |
Poesia/Geral | Vales do céu | 0 | 2.344 | 07/10/2012 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | Ana acorda | 1 | 2.707 | 06/28/2012 - 16:05 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 2.484 | 06/19/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Geral | Um sonho que se despe pela noite | 0 | 2.703 | 06/11/2012 - 13:11 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 3.054 | 05/29/2012 - 17:54 | Português | |
Poesia/Geral | Rodapés de Basiléia | 1 | 2.488 | 05/24/2012 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | As luzes falsas da noite | 0 | 2.896 | 05/14/2012 - 01:08 | Português | |
Poesia/Geral | Noites com Caína | 0 | 2.383 | 04/24/2012 - 15:19 | Português |
Add comment