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Outrora, se pudesse, ficaria pela minha infância,
Abrindo aqueles olhos de reguila, cheios de inocência,
A cada porta que se abria, nova aventura surgia,
A cada virar da esquina algo de novo acontecia,
Sábio das brincadeiras e correrias em mil e um carrosséis,
Que viria a originar um poeta que troca tudo por papéis,
Como todos tive o meu primeiro amor e nem sequer sabia amar,
Trouxe ao mundo as rimas que o ódio conseguiram congelar,
Tive o primeiro conceito de amizade quando conheci falsos amigos,
Dois mil e seis, ano em que na folha deixo os primeiros vestigios,
Começo a dar os primeiros passos na poesia sem nunca tropeçar,
Amei e deixei-me amar tencionando não me magoar,
Terminei a minha primeira relação e as lágrimas regaram a solidão,
Alimentada do resto que sobrava do meu coração,
A folha soube ouvir-me numa conversa não falada,
Onde procurava forças e sempre achava,
Nunca me senti superior ou inferior a alguém, apenas diferente,
Num mundo à parte onde nada me é indiferente,
Sou de carne e osso, mas tão divinal que falo com o vento,
E a solidão ouve-me e transmite-me tudo em pensamento,
Conheci amigos, daqueles que nem a distância apagará,
Vivi os melhores momentos que a memória guardará,
Fui mais louco por amor que o amor foi por mim,
Soube amar e acabei a chorar, será sempre assim?
A poesia fez de mim poeta que fez da poesia, poesia,
O silêncio encantou-me com a sua melodia,
Viro a página do próximo dia, mas a página é em branco,
Pois o futuro e incerto e o meu sorriso é em torno desse teu sorriso franco,
É pecado não escrever o pecado que é não te poder beijar,
É pecado ser pecador e nesses lábios não poder pecar,
A página continua em branco e não serei eu quem a irá escrever,
O destino fará seu trabalho e eu vivo o que tenho a viver.
Poeta do Infinito
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Poesia :
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Comentários
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Lindo poema, gostei muito e destaco a estrofe abaixo:
"Conheci amigos, daqueles que nem a distância apagará,
Vivi os melhores momentos que a memória guardará,
Fui mais louco por amor que o amor foi por mim,
Soube amar e acabei a chorar, será sempre assim?"
Meus parabéns, não poderei estar contigo no século que vem!
Um abração,
Marne