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Sala do tudo e do nada

Nas paredes começo a escrever “Traidora”,
Ouço as portas a bater, ouço o seu ranger,
Uma voz fina e grave vai dizendo “Sofrer”
Voz grave, fina, suave, mais assustadora,

O escuro lentamente apodera-se da sala,
Suaves brisas percorrem-me subtilmente,
De repente o cruel parece ser o inocente,
De repente o silêncio parece perder a fala,

Sinto meu coração a palpitar, querendo sair,
Atrapalho meus sentidos, procuro uma saída,
Impede-me uma teia sentimental desta vida,
E uma estranha vontade de não querer partir,

De repente paira no ar um leve odor a rancor,
Ouço passos de uma voz atrevida mas sincera,
Uma voz impondo-se, mostrando quem lidera,
Uma sala do tudo e do nada, sem haver amor,

Ouço os bafos da solidão que se perde a falar,
Ouço correntes, um sentimento que se arrasta,
Ouço as janelas a bater, é o ódio que se alastra,
Uma voz que fala tencionando nunca se calar.

Poeta do Infinito

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domingo, maio 8, 2011 - 19:33

Poesia :

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petadoseculo21

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Mais um lindo poema seu, meus

Mais um lindo poema seu, meus parabéns!

Marne

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