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SOLSTÍCIO DE INVERNO
Início do inverno, “solstício”
E eu faço o meu último aceno
Para esse dia tão pequeno
Que vai cumprindo o seu ofício
Acendo o verso que é o meu vício
Como se fosse canha ou pito
Nesse silêncio que é o meu grito
De ser livre sem sacrifício
No céu poncho cinza se cria
Envolvendo o dia lá fora
Que hoje tem bem pouca hora
Pra dar às trevas alegria
Na contra mão da escura via
Vem sempre no amanhecer
O Sol, pra quem sobreviver
Ver outra vez a luz dia
Mais um outono superado
E eu vou vivendo de teimoso
No mundo velho perigoso
Alerta pra tudo que é lado
Mas algum dia desgarrado
No tempo onde a morte é fiel
Vou ser só versos num papel
E um nome abaixo registrado
Enquanto ocupo essa lacuna
Embora já quase na rapa
Vou aproveitando a “inhapa”
Que pra mim já virou fortuna
O mal hoje ocupa a tribuna
Parece o bem não ter mais cargo
E o limão que eu achava amargo
Hoje acho doce, e me repugna.
Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.
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Comentários
muito bom
muito bom
coment
Sinto até inveja...
Poema que flui da alma
em belas metáforas.