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veludo
Tinha lágrimas de montra no ocaso do fim da tarde.
Por ali andava aos textos com pautas de nó na faringe.
Resistia uma ária de silêncio nos bolsos frívolos.
E o poente lapidava um metro a tocar diamantes.
Queria dar-te o mundo.
Numa caixa aveludada com brisa de céu e noite...
Lá dentro, qualquer coisa que sonhasse em estrelas os teus olhos amantes.
Tenho andado aos desacertos.
Os meus cabedais puídos são napa de imitação.
Pudesses ver o cofre que trago junto ao peito…
Verias então riquezas feitas de trapo e nobreza numa caixa de tesouros com veludo prós teus desvelos.
O que te posso dar…
Os lampiões acesos dos meus olhos em orvalho na calçada da avenida.
O colar de um abraço que tenho só para ti.
Talvez anéis, nos dedos entrelaçados.
Posso dar-te o não tenho…
Prometer-te o fim do mundo num cruzeiro ao fim de mim.
Cá dentro…
Cruzarás oceanos, florestas, alamedas de gente pura sem posses nem cobardia.
Um mundo sem fronteiras nem alfandegas no olhar…
Dou-me a ti…
Inteiro.
Veludo…
È o que te posso dar.
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Poesia :
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Comentários
Por onde andas?
Ola poeta... por onde andas?
Abraços
Muito lindo este seu
Muito lindo este seu poema, enche-nos a alma!
Parabéns!.
Esse poema, é um daqueles que
Esse poema, é um daqueles que não queremos parar de ler, a cada leitura contactamos com a beleza dele e a nossa emoção incrita em lágrimas, perdurando muito profundamente na nossa memória cada palavra:"Posso dar-te o não tenho.../ Prometer-te o fim do mundo num cruzeiro ao fim de mim./ Cá dentro..."
Magnífico!!!