Ó Chefe dá-me um emprego!
Guichet de Segurança Social, algures nesta cidade:
Grande chefe dá-me um emprego,
que já vivo num degredo
pode até ser algo em segredo
sem grande enredo.
Grande chefe, dá-me lá o tostão
por casa vai faltando o pão
a mulher já não me dá razão
manda que eu trabalhe, senão...
Mas meu senhor, não posso trabalhar
se trabalho muito, falta-me o ar
bom era se eu pudesse mandar
os outros trabalhar!
mas veja bem, hoje isto está torto
amanhã estarei morto
não quero salário torto
queria era um salário " maroto"
Eu sei que estamos em crise
foi a televisão que o disse
mas no governo é que era
gastava para os outros pagarem.
Se tenho currúculo?
Não, não creio
não sei escrever ou ler
mas para político...
Não me basta ser ridículo??
http://rabiscosdealma.blogspot.com/2011/10/guichet-de-seguranca-social.html
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Comments
A globalidade é o receio da mediocridade
Oi,
Confesso que não li, nem sei ao certo o que "território" seja, mas é pertinente a menção a Tiririca, tal como Cicciolina em Itália. Seres que ainda têm a distinta lata de proceder como se o poder fosse um circo ou bordel.
Esquecem-se essas pobres criaturas, que debaixo da alçada deles estariam milhares de seres hmanos, na expectativa de que tudo poderia mudar. É certo que há quem defenda que a culpa não é deles, mas de quem neles vota, contudo parece-me a mim uma falsa questão, pois de momento, neste panorama global, o exercício de voto é puro X num papel. Conhecemos pouco das ideologias e políticas de quem concorre, porque na verdade não as há.
Andamos em meditação constante e quando chega a hora, um vazio se apodera de nós, enquanto ser pensante, e lá vai asneira.
penso que esse vício de forma deveria ser resolvido atempadamente, com uma comissão avaliadora das reais capacidades de exercício dos candidatos.
A Democracia está gravemente ferida e sinceramente isso me assusta.
A amiga que não me interprete mal! Não tenho ideologia Marxista-leninista, não sou de esquerda, direita ou centro-avante. Sou apenas um ser pensante assustado com a facilidade com que hoje em dia se encara tudo. Um baixar de braços constante, uma falta de objectivos, uma falta de ideologia ( como é o meu caso), uma falta de ter quem seguir.
Este pequeno excerto é contudo semi-verídico tendo o monólogo sido "aperfeiçoado", para a forma em que o leu, mas a revolta é ver a "lata" de quem nem sabe ler ou escrever e querer governar uma Nação. Simplesmente é demais!
Grato pela sualeitura,
Um sincero abraço e sim, a poesia tal como qualquer forma de arte, é um poderoso GRITO!