Poema encomendado
Este é um poema encomendado
Por ti que sacudiste a minha preguiça
O meu estado acomodado e entorpecido
De pijama, um olho aberto e outro fechado
Na inoperância de um dia em mim esquecida
Se por vezes me faltam as palavras
E noutras tantas nascem como rosas
Segundos há em que a mente não trabalha
E se recusa a criar sob a minha ordem
Se o tema for definir a amizade
O verso surge pronto para um abraço
Desbrava mares e oceanos de distância
E é tudo apenas uma questão de semântica.
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
Submited by
Saturday, December 5, 2009 - 22:57
Poesia :
- Login to post comments
- 938 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of Nanda
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditation | Entre mim e o vento | 5 | 4.903 | 02/27/2018 - 12:26 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Marioneta | 2 | 3.679 | 02/27/2018 - 12:24 | Portuguese | |
Poesia/General | O Condão | 1 | 3.247 | 08/28/2012 - 16:58 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Carruagem do tempo | 1 | 3.926 | 07/09/2012 - 07:26 | Portuguese | |
Poesia/Intervention | Os renegados | 3 | 3.945 | 07/02/2012 - 15:11 | Portuguese | |
Prosas/Others | Em repúdio aos claustros (elegia a Junqueira Freire) | 1 | 3.623 | 05/31/2012 - 13:51 | Portuguese | |
Poesia/General | Sons da cachoeira | 4 | 4.009 | 05/25/2012 - 18:16 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | O derradeiro ato | 2 | 3.282 | 04/28/2012 - 21:55 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Poema de água mel | 5 | 2.721 | 04/21/2012 - 21:25 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Rios d´ alma | 3 | 2.770 | 03/24/2012 - 18:52 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Alcateia | 2 | 3.583 | 03/17/2012 - 17:09 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Ninguém se cruza por acaso | 6 | 3.253 | 03/17/2012 - 14:58 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Inconfidências | 5 | 3.186 | 03/10/2012 - 15:05 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | Nas asas da fantasia | 2 | 3.853 | 03/01/2012 - 23:36 | Portuguese | |
Prosas/Comédia | Haja paciência... | 1 | 2.923 | 01/12/2012 - 12:06 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | (In)casta | 0 | 3.897 | 12/11/2011 - 18:56 | Portuguese | |
![]() |
Fotos/Events | Cont(r)o_versus | 1 | 6.997 | 12/10/2011 - 20:29 | Portuguese |
Poesia/Dedicated | Arrábida minha | 2 | 3.396 | 11/26/2011 - 18:52 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Astro rei | 4 | 3.873 | 11/22/2011 - 15:41 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Metáfora | 2 | 3.306 | 11/06/2011 - 20:13 | Portuguese | |
Poesia/General | Ao sabor do tempo | 1 | 3.885 | 10/16/2011 - 19:10 | Portuguese | |
Poesia/General | (In)coerência | 2 | 2.826 | 10/01/2011 - 17:07 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Fantasiando | 4 | 3.330 | 09/27/2011 - 07:26 | Portuguese | |
Poesia/Sadness | Fios de sargaços | 1 | 3.482 | 09/25/2011 - 23:21 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Basto-me! | 2 | 4.151 | 09/24/2011 - 17:25 | Portuguese |
Comments
Re: Poema encomendado
Nanda,
Penso que todos temso estes momentos, mas, no teu caso, não faltam nem palavras e nem inspiração!
Ler-te me conforta o coração!
Beijinhos de luz! :-)
Re: Poema encomendado
Nanda.
Que maravilha de poema.
Adorei.
Um abraço,
REF
Re: Poema encomendado
Este é um poema encomendado
Por ti que sacudiste a minha preguiça
O meu estado acomodado e entorpecido
De pijama, um olho aberto e outro fechado
Na inoperância de um dia em mim esquecida
Belo trabalho, encomendado em fado!
;-)
Re: Poema encomendado
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
MEUS PARABÉNS,
Marne
Re: Poema encomendado
Nanda,
O que mais posso dizer? somos poetas.
Amei teu poema, se por encomenda prende-nos em teus traços. Imagino por apenas poetar.
bjs :-)
Re: Poema encomendado
Nanda
Mesmo por encomenda as palavras surgem-te espontâneas e cantadas. Parabéns :-)
Re: Poema encomendado
Esse poema, sou eu esse poema é você e esse poema somos todos nós muito bom jogo de palavras, cada uma no seu devido lugar, sem preguiça e sim com muita consciencia iluminada...
Re: Poema encomendado
Olá Nanda,
...e por vezes é também assim que me sinto e se me permite faço minhas estas suas palavras:
"Se por vezes me faltam as palavras
E noutras tantas nascem como rosas
Segundos há em que a mente não trabalha
E se recusa a criar sob a minha ordem"
Bonito poema como sempre criativo.
bjo da alma :-)