Donde venho
Donde venho, velho
Nem o tempo tenho
Tudo se renova e passa
Excepto o querer, o poder
E o Desejar ter, pudesse
O meu sentir perpétuo
Tornar-me para não me
Sentir perdido aonde estou,
Sem o onde ou o ontem
Ou o engano do tempo
Que me confunde e mata,
Tudo o que valho, é sendo
Tudo o que sinto, nem mais
Nem menos que barata
Que não se deixa ver
Mas se persegue e pressente
No lixo e na lata bolorenta
Deste sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério
A minha existência como ser
Pensante e donde venho,
Passando do tempo ao espaço
Tempo, lento …
Jorge Santos (01/2016) .
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Viernes, Marzo 2, 2018 - 16:23
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 5076 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | A Morte não é Bem-Vinda ... | 2 | 13.269 | 04/15/2020 - 14:46 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O avesso do espelho... | 5 | 4.806 | 03/01/2020 - 20:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Estado da Dúvida | 2 | 5.212 | 01/24/2020 - 20:05 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | As estrelas, os Estrôncios e os Sonhos. | 39 | 6.240 | 11/28/2019 - 11:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Dreaming Of A Better World | 122 | 8.243 | 11/10/2019 - 18:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Escrevo o que ninguém escuta ... | 108 | 14.169 | 10/22/2019 - 14:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Supondo-me desperto | 85 | 12.851 | 10/22/2019 - 14:39 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Venho de uma pequena ciência, | 148 | 9.959 | 10/22/2019 - 14:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Indigno eu, | 92 | 7.903 | 10/22/2019 - 14:37 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Aconteço "por-acontecer" | 87 | 3.626 | 10/22/2019 - 14:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Hino ao amanhã | 99 | 88.246 | 10/22/2019 - 14:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ânsias ...lais de guia... | 92 | 6.452 | 10/22/2019 - 14:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Doce manifesto da vida | 50 | 5.650 | 10/22/2019 - 14:32 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pra'lém do sonhar comum ... | 80 | 12.250 | 10/22/2019 - 14:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Ranho e linho... | 79 | 7.976 | 10/22/2019 - 14:01 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sonhar é cabelo, | 58 | 7.723 | 10/22/2019 - 14:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tudo em mim | 40 | 3.676 | 10/18/2019 - 23:52 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | É hoje o dia… | 301 | 10.299 | 07/12/2019 - 11:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sendo eu outro | 77 | 7.592 | 06/10/2019 - 17:56 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Meu cabelo é água e pêlo, sonho é sentir vê-lo… | 37 | 5.998 | 06/10/2019 - 17:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou feliz porque não escrevo… | 49 | 3.858 | 06/10/2019 - 14:28 | Portuguese | |
Poesia/General | O triunfo dos relógios ... | 167 | 53.323 | 06/07/2019 - 19:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O meu préstimo… | 250 | 12.554 | 06/07/2019 - 18:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Busco a eternidade-num-saco-vazio) | 265 | 11.247 | 06/07/2019 - 18:55 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pois tudo o que se move é sagrado. | 368 | 9.115 | 05/23/2019 - 19:40 | Portuguese |
Comentarios
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
este sentir semelhante A
este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério
este sentir semelhante A
este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério
este sentir semelhante A
este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual
Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério