A lenda de Enoah - Capitulo 11

Em Ischtfall Gambinus, irado por não ter sido informado, das decisões do rei Leopoldo II, corria contra o tempo e iniciara ele próprio as suas investigações.
Sabia já que Lord Percival, não voltara a casa depois da reunião com o Rei, como sabia igualmente que Enoah não se encontrava nas montanhas.
Só não entendia a importância destes dois factores, na suposta invasão do rei ao reino de Orgutt.
Pela primeira vez, não fora consultado e mal o dia amanhecesse, seria convocado o conselho de guerra, no qual ele dificilmente estaria presente.
Para piorar mais a sua posição no palácio, a rainha dera ouvidos à auto intitulada filha da montanha e agora parecia que evitava a todo o custo a sua presença.
Só este homem, que permanecia ajoelhado na sua frente lhe era fiel:
-Haveis trazido quem eu pedi?
-Sim, meu senhor. A Beatrice " a branca", aguarda lá fora.
-Pois mande-a entrar,e assegure-se que não seremos interrompidos.Não quero ninguem presente!
-Como desejar, meu senhor.
-È tempo de tomar as rédeas de toda esta confusão e aligeirar a furia dos Deuses.
-Achais que eles serão piedosos?
-Não vedes a loucura? invadir Orgutt? Um suicidio, isso que os Deuses me dizem.
-Pelos Deuses. O rei está louco.
-Completamente, meu fiel conselheiro. Mas mais uma vez, eu salvarei o reino da loucura.
-Os deuses, quereis você dizer..
-Como? oh sim, claro...Os Deuses!
-A rainha soube da prsença dessa Aia aqui?
-Não meu senhor.
-Optimo, que entre essa Aia.
Era a primeira vez que Beatrice a branca entrava nos aposentos de Gambinus, mas não era por esse motivo que exibia o receio, que lhe toldava os movimentos, em tempos ouvira histórias de muitas pretensas movidas, que nunca chegaram a ser vistas, após Gambinus as interrogar.
Mas ela, era aia da rainha e não uma plebeia pretendente a ser um peluche nas mãos de um rei louco.
Não sabia igualmente o que Gambinus poderia pretender dela, mas só a voz austera e o olhar irónico do cruel sujeito, revoltava-a:
-Haveis me chamado, senhor?
-Sim, Beatrice. Entrai.
Os modos dele eram mais finos e subtis que normalmente. Que ela se recordasse, só vira tamanha subtileza dele, diante da rainha:
-Em que vos posso ser util, senhor?
De olhos firmes e apontados para a luxuosa carpete dos aposentos do oráculo dos Deuses, não se apercebeu de inicio na queda do robe de seda, na carpete:
-Beatrice,sabeis de meu papel junto dos reis deste reino. Da importância dos Deuses na prosperidade e na boa fortuna de Ischtfall, não sabeis?
A voz movia-se a uma velocidade sincronizada, estando agora atrás dela:
-Sim, meu senhor. Eu sei.
-Pois bem, chegou-me aos ouvidos que este Reino corre perigo.
-Lamento senhor. Nada sei de politica!
Gambinus soltou uma risada petulante e sarcástica:
-Não vos preocupeis. Não tenciono discutir politica com uma aia.
O sorriso obrigou a pobre Aia a abrir os olhos e deteve-se no robe caido à sua frente, desaparecendo imediatamente a cor rosada de sua face:
-Levantai-vos Beatrice. Não precisaremos de tanta formalidade.
A jovem obedeceu, aterrorizada:
-Constou-me que haveis recentemente partilhado a cama com a filha da montanha?
-Estais correcto, senhor.
-Mas tal me fez confusão. Calculo que não tenham falado de politica?
A jovem tremeu inconscientemente, mas manteve-se firme, apesar da voz lhe falhar:
-Não falamos absolutamente de nada, meu senhor.
Uns segundos de silêncio que pareceram à aia, horas de desespero, foram interrimpidos pela voz sarcástica do padre:
-Passou a noite com a inimiga do palácio e nada falaram?
A mão forte e decidida de Gambinus, percorria as nádegas da jovem, por cima do vestido.Cerando os dentes a jovem assentiu:
-Assim foi meu senhor.
-Despi-vos.
-Perdão, meu senhor?
Com um gesto forte, o padre rasgou a traseira do vestido exibindo as marcas da paixão de Enoah, nas costas pálidas da aia:
Ao vê-la encolhida, tremendo de medo, com os cotovelos cerrados nas ancas, o sexo dele se manifestou e num tom de voz seco e languido, concluiu:
-Vejo como haveis passado a noite.Haveis convivido com uma inimiga do palácio, provavelmente haveis passado informações do palácio.
-Não meu senor, eu...
-Calai-vos...-A mao forte de Gambinus segurou violentamente o pescoço. obrigando-a a dobrar-se, enquanto a outra mão arrancava a peça de roupa interior.
-Peço-vos benevolência, meu senhor.
Beatrice chorava compulsivamente,, sentindo o membro erecto dele, nas suas nadegas:
-Dizei-me que haveis revelado...
-Nada meu senhor, juro pelos Deuses.
Gambinus parou, respirou fundo e largando-a, ordenou que se ajoelhasse, estacando diante dela, erecto:
-Sois fiel ao palácio e a mim?
-Completamente meu senhor.
-Temeis os Deuses?
-Piamente , meu senhor.
-Mostrai-me quanto me venerais.
Sem erguer os olhos, ela recebeu-o na boca, beijando-o e mimando-o como podia, perante o ar de encanto do padre, que segurava firme a cabeça dela, com ambas as mãos marcando o ritmo.
Algum tempo epois, um gemido de prazer eccou, e o padre, comtenplando a jovem que deixara de chorar, acariciou de leve a face e odenou:
-Levantai-vos.Haveis provado o respeito, agora gostava de a incubir de uma missão.
De olhar vago e ausente,Beatrice compos o vestido como pode,e ainda de voz fraca, inquiriu:
-Misão, senhor?
-Uma missão vital para o palácio.
No desespero de não ter escapatória possivel, a jovem esforçando-se por apagar os vestigios da loucura do padre, no seu rosto,consentiu:
-Como desejar, meu senhor.
Nu, de sexo recolhido ao tamanho normal, Gambinus abriu a gaveta lateral do móvel de apoio á sua mesa de trabalho e retirando um frasco vermelho, entregou-o à aia:
-Amanhã de madrugada, o conselho de guerra se reunirá aqui no palácio.Preciso de evitar que tal suceda e uma vez que não tendes acesso ao quarto do rei, precisava que drogasses a rainha Latvéria.
A jovem tremeu de terror, e já sem firmeza na voz, inquiriu:
-Quereis que mate a rainha?
Gambinus voltou a rir irónicamente:
-Não a quero matar, apenas que ela durma. Garanto-vos que duas gotas chegarão!
O ar confuso da jovem divertiu Gambinus, que acariciando os seus seios, confirmou:
-Sei que poderá soar estranho, mas creio que tendes uma paixão pelo meu pajem.
Pela primeira vez ela sorriu, acenando afirmativamente com a cabeça:
-Uma aia com um pajem é impossivel! Mas eu posso tornar essa união real.
Um brilho de esperança surgiu nos olhos da aia:
-Dentro de duas horas,a rainha já drogada dormirá profundamente.O resto é comigo!
Beatrice recolheu o frasco e nunca perdendo o tremor, abandonou amargurada os aposentos do padre.
Sozinho e nu, Gambinus riu.Vestiu o robe, perfumou-se e aguardou pela hora certa para visitar a rainha!

-------------Fim capitulo 11

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Sábado, Mayo 8, 2010 - 00:52

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Re: A lenda de Enoah - Capitulo 11

Passo a transcrever o que anotei no papel quando li:

Prende a atenção... cativa a leitura.

Clarisse

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Re: A lenda de Enoah - Capitulo 11

Este supera o 3, quase, a violência erótica, quase estupradora das imagens deixa o leitor completamente mergulhado em sensações... Prende-se-nos o ar nos pulmões e o rosto enrubesce com a cena entre Gambinus e a aia e descortina-se o veu para uma nova cena entre o vilão e a rainha drogada q ele deseja vergar...
Ler-te é sempre surpreendente e extremamente viciante!
Beijinho grande em ti e venham mais cinco! LOL
Inês

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