CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Calmo
Calmo como o sangue
Enxuto como um cálice
O que sofro nem volume
Tem, utilidade ou afago
De fruta no mercado
Calmo à meia semana afora
Calmo o mosto eu suposto
Guerreiro do fogo-fátuo
Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
De espada e lume
Calmo como areia ou saque
Em rescaldo de combate
É o meu nome secreto/salmo
Compraz-me a vida
E um século-meio a esperar
Algo de quem não me acusa
Enxuto como um cálice
Calmo como sangue
O que sofro tem o volume
Que cabe na minha tranquila
Vontade à justa e no cálice
Da dita breve, difusa vida,
A palma…
Joel Matos 01/2016
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2863 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Ladram cães à distância, Mato o "Por-Matar" ... | 2 | 7.715 | 06/21/2021 - 16:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Morri lívido e nu ... | 1 | 5.019 | 06/21/2021 - 16:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sou "O-Feito-Do-Primeiro-Vidente" | 1 | 5.363 | 06/21/2021 - 16:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pedra, tesoura ou papel..."Do que era certo" | 1 | 11.850 | 06/21/2021 - 16:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Nada se parece comigo | 1 | 4.351 | 06/21/2021 - 16:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Quantos Césares fui eu !!! | 1 | 4.680 | 06/21/2021 - 16:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Sic est vulgus" | 1 | 7.178 | 06/21/2021 - 16:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Como morre um Rei de palha... | 1 | 6.879 | 06/21/2021 - 15:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Vivo do oficio das paixões | 1 | 5.385 | 06/21/2021 - 15:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Patchwork... | 2 | 5.437 | 06/21/2021 - 15:44 | Português | |
Poesia/Geral | A síndrome de Savanah | 1 | 6.535 | 06/21/2021 - 15:43 | Português | |
Poesia/Geral | A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... | 1 | 10.096 | 06/21/2021 - 15:42 | Português | |
Poesia/Geral | Daniel Faria, excerto “Do que era certo” | 1 | 6.036 | 06/21/2021 - 15:41 | Português | |
Poesia/Geral | Objectos próximos, | 1 | 6.071 | 06/21/2021 - 15:40 | Português | |
Poesia/Geral | Na minha terra não há terra, | 1 | 4.180 | 06/21/2021 - 15:38 | Português | |
Poesia/Geral | Esquecer é ser esquecido | 1 | 5.443 | 06/21/2021 - 15:37 | Português | |
Poesia/Geral | Perdida a humanidade em mim | 1 | 5.499 | 06/21/2021 - 15:37 | Português | |
Poesia/Geral | Cumpro com rigor a derrota | 1 | 5.987 | 06/21/2021 - 15:36 | Português | |
Poesia/Geral | Não passo de um sonho vago, alheio | 2 | 5.696 | 06/21/2021 - 15:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A sismologia nos símios | 1 | 6.161 | 06/21/2021 - 15:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Epistemologia dos Sismos | 1 | 4.704 | 06/21/2021 - 15:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Me perco em querer | 1 | 4.883 | 06/21/2021 - 15:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Por um ténue, pálido fio de tule | 1 | 5.606 | 06/21/2021 - 15:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Prefiro rosas púrpuras ... | 1 | 3.763 | 06/21/2021 - 15:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A simbologia dos cimos | 1 | 4.780 | 06/21/2021 - 15:32 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
eu sou Aquele que pra luz
eu sou Aquele que pra luz precisa
Ir depressa e correndo
Joel, grata...
... pela leitura e atenção dadas a escritos quase virgens de metáforas.
Passados uns sete anos, é assim que os vejo. Hoje, já estou sou uma corruptora de palavras (sorrio)
(Apreciei, sobremaneira, a subtileza e o jogo de palavras, neste poema)
obrigado eu tb
obrigado eu tb
Compraz-me a vida E um
Compraz-me a vida
E um século-meio a esperar
Algo de quem não me acusa