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Chove
Chove “per si” como em mim em silêncio,
Quando tudo se esquece, isso é chover
E é silêncio por si só e uma sensação
De esquecer que nos sossega, muda
Como se o chover fosse o que sinto,
Quando não tenho assunto pra sentir
Ou esta coisa que pesa nos sentidos
E é tudo e o mais que sinto e raras
As que fujo, do sentir que a chuva traz
No bojo que até prefiro não despertar
Dum todo pro silencio que se aprende,
Não deste que me prende numa falsa
Mensagem de chuva, em silencio mudo
Que tudo me faz esquecer mas do modo
De sentir que uso, quando quero sentir
Vasto, quando visto os sentidos todos
Que tem o mundo, de baixo deste mundo.
Chove por si como em mim, em silêncio
E ouro, revela-me a outra margem, alcanço
E persigo essa sensação que sossega
O desejo de mais e mais sentir tudo
A bordo deste meu sentir sentido, cujo
Uso trago e trajo e calço e não mudo…
Jorge Santos (01/2016)
http://namastibetpoems.blogspot.com
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prefiro não despertar Dum
prefiro não despertar
Dum todo pro silencio que se aprende,
Não deste que me prende numa falsa
Mensagem de chuva, em silencio mudo
Que tudo me faz esquecer mas do modo
De sentir que uso, quando quero sentir
Vasto, quando visto os sentidos todos
Que tem o mundo,
prefiro não despertar Dum
prefiro não despertar
Dum todo pro silencio que se aprende,
Não deste que me prende numa falsa
Mensagem de chuva, em silencio mudo
Que tudo me faz esquecer mas do modo
De sentir que uso, quando quero sentir
Vasto, quando visto os sentidos todos
Que tem o mundo,
prefiro não despertar Dum
prefiro não despertar
Dum todo pro silencio que se aprende,
Não deste que me prende numa falsa
Mensagem de chuva, em silencio mudo
Que tudo me faz esquecer mas do modo
De sentir que uso, quando quero sentir
Vasto, quando visto os sentidos todos
Que tem o mundo,