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Outros apontam o dedo
Outros apontam o dedo,
Do cimo de sujas escadas,
A mim, que dantes era um feudo
E tremo e apago como velas, centelhas.
Temo o delírio, sem a ponte,
Pra lá donde se não supõe
Ter, arquivo morto, o poente.
Temo o apego, quando o sol se põe,
Distante, gasto do olhar.
Ninguém diz porque me doou,
Esta espécie de sentir, o estar
Sem estar, quando apenas voo,
Aparte de mim, da outra,… eu não sou
Parte…
…Outros apontam o dedo,
À alma, esta, quando vai despida,
Partida foi e minh’alma
Então é um feudo e é uma muralha
De feno sob o qual um poeta chama
E ralha, assim o poente me chama e ralha.
Chama e palha é o poente quem me fala,
Lembra-me o ser criança,
O apago da escuridão numa vela,
A primeira estrela e a abóbada imensa…
Outros apontam o dedo,
Do cimo de suas escadas…
Joel Matos (09/2014)
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