CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ápeiron
Na divisão das águas, entre correntes e fluxos de pensamento,
enxurradas de dúvidas, perguntas e respostas invadem-me a mente;
tais fluxos incessantes de caracteres, palavras, números e ideias
torrencialmente transbordam, atravessam e refluem sobre mim.
Sufoco-me dentre os vários pontos de vista desnudos e expostos
e tento respirar para não sucumbir a tantos debates e embates.
Inspiro e expiro reflexos de reflexões microscópicas e fractais,
pondero sobre abstratos de vãs formas polígono-trigonométricas.
Tantas informações e cálculos passam e voltam despercebidos,
tantas ideias novas surgem, tantas outras antigas são repetidas.
Caracteres escorrem como cachoeiras virtuais cintilantes.
Símbolos indecifráveis deslizam velozes nos campos fibrosos.
Saltam-me aos olhos os vários feixes de laser com informações
que à rapidez de um instante se espalham por todo o globo terrestre.
Todo o céu noturno é salpicado por estrelas de números e letras,
todo o oceano virtual é um imenso mar de poemas e prosas que boiam.
Montanhas formadas por números erodindo-se em ventos de subtrações
deformam-se e decompõem-se em rochas de sub-minerais fracionários.
Frequências sonoras vibrantes viajam nos ares repletos de ecos.
Camadas de poeiras estelares recobrem os plasmas de pulsares vivas.
O espectro de luz (in)visível colore paisagens de horizontes vastos.
Boreais e austrais auroras serpenteiam curvas por ondas semi-óticas.
A biologia binária que nos dá a forma e interage com o universo
é composta das partículas infinitas que formam os elementos e as substâncias.
Somos consciência livre brilhando fulgurante em meio às matérias escuras.
O atrito que nos desacelera é composto apenas de nossas deficiências.
A gravidade que atrai nossas verves e nos aproxima de um núcleo em comum
também é o magnetismo inverso que repele-nos todos uns aos outros.
Nossos feixes de átomos vivos que se colidem nos faz interagir.
Sinto-me parte de tudo que há no sem-fim que cerca a realidade.
Todas as formas extensas e os pensamentos estão nele inscritos.
Matéria, extensão, pensamento, formas e energias vêm de um único arché.
enxurradas de dúvidas, perguntas e respostas invadem-me a mente;
tais fluxos incessantes de caracteres, palavras, números e ideias
torrencialmente transbordam, atravessam e refluem sobre mim.
Sufoco-me dentre os vários pontos de vista desnudos e expostos
e tento respirar para não sucumbir a tantos debates e embates.
Inspiro e expiro reflexos de reflexões microscópicas e fractais,
pondero sobre abstratos de vãs formas polígono-trigonométricas.
Tantas informações e cálculos passam e voltam despercebidos,
tantas ideias novas surgem, tantas outras antigas são repetidas.
Caracteres escorrem como cachoeiras virtuais cintilantes.
Símbolos indecifráveis deslizam velozes nos campos fibrosos.
Saltam-me aos olhos os vários feixes de laser com informações
que à rapidez de um instante se espalham por todo o globo terrestre.
Todo o céu noturno é salpicado por estrelas de números e letras,
todo o oceano virtual é um imenso mar de poemas e prosas que boiam.
Montanhas formadas por números erodindo-se em ventos de subtrações
deformam-se e decompõem-se em rochas de sub-minerais fracionários.
Frequências sonoras vibrantes viajam nos ares repletos de ecos.
Camadas de poeiras estelares recobrem os plasmas de pulsares vivas.
O espectro de luz (in)visível colore paisagens de horizontes vastos.
Boreais e austrais auroras serpenteiam curvas por ondas semi-óticas.
A biologia binária que nos dá a forma e interage com o universo
é composta das partículas infinitas que formam os elementos e as substâncias.
Somos consciência livre brilhando fulgurante em meio às matérias escuras.
O atrito que nos desacelera é composto apenas de nossas deficiências.
A gravidade que atrai nossas verves e nos aproxima de um núcleo em comum
também é o magnetismo inverso que repele-nos todos uns aos outros.
Nossos feixes de átomos vivos que se colidem nos faz interagir.
Sinto-me parte de tudo que há no sem-fim que cerca a realidade.
Todas as formas extensas e os pensamentos estão nele inscritos.
Matéria, extensão, pensamento, formas e energias vêm de um único arché.
Temos total liberdade para interagir com o mundo que nos cerca,
somente nossos próprios limites impedem que hajamos como criadores.
Submited by
sexta-feira, setembro 23, 2016 - 13:42
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2037 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of MaynardoAlves
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | O vinhedo universal | 1 | 2.234 | 02/06/2020 - 13:39 | Português | |
Poesia/Meditação | Metamorfose filosófica: bênção ou maldição? | 1 | 3.073 | 12/03/2018 - 15:23 | Português | |
Poesia/Intervenção | Aos vivos que ficam ou Epitáfio II | 1 | 2.065 | 10/09/2018 - 12:41 | Português | |
Poesia/Geral | Meu pequeno depoimento em prol do ateísmo | 0 | 1.746 | 09/26/2018 - 00:17 | Português | |
Poesia/Geral | Revolucionário... revolucionário!? | 1 | 1.930 | 09/25/2018 - 17:12 | Português | |
Prosas/Outros | Meu pequeno depoimento em prol do ateísmo | 0 | 2.297 | 09/19/2018 - 19:13 | Português | |
Poesia/Meditação | O legado de um filósofo | 1 | 1.940 | 09/17/2018 - 19:45 | Português | |
Poesia/Intervenção | Os novos mandamentos (ou melhor, conselhos) | 1 | 2.442 | 08/28/2018 - 23:53 | Português | |
Poesia/Fantasia | O jardim de Epicuro | 1 | 2.586 | 08/22/2018 - 16:14 | Português | |
Poesia/Tristeza | Em (des)construção | 1 | 2.424 | 08/10/2018 - 14:46 | Português | |
Poesia/Tristeza | Máquina do tempo | 1 | 2.605 | 08/08/2018 - 16:28 | Português | |
Poesia/Tristeza | Valores familiares | 1 | 2.255 | 08/08/2018 - 16:21 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Um lugar para chamar de seu | 1 | 2.491 | 08/08/2018 - 16:14 | Português | |
Poesia/Meditação | Humilde-se! | 1 | 2.226 | 05/21/2018 - 11:41 | Português | |
Poesia/Tristeza | Um inferno (para um poeta) | 1 | 2.394 | 05/21/2018 - 11:34 | Português | |
Prosas/Outros | Onde? | 2 | 2.173 | 03/08/2018 - 17:41 | Português | |
Poesia/Comédia | Meu amigo ócio | 4 | 2.472 | 03/06/2018 - 15:20 | Português | |
Poesia/Geral | Promessas para uma vida nova | 2 | 2.845 | 03/05/2018 - 20:09 | Português | |
Poesia/Meditação | Se Deus existisse... | 4 | 2.154 | 03/05/2018 - 19:56 | Português | |
Poesia/Intervenção | Onde? | 18 | 2.839 | 01/03/2018 - 18:28 | Português | |
Poesia/Meditação | Um instante infinito | 1 | 2.201 | 11/17/2017 - 14:00 | Português | |
Poesia/Desilusão | Ainda no exílio (desde os dias de Gonçalves Dias) | 1 | 2.558 | 11/08/2017 - 11:38 | Português | |
Poesia/Canção | Sem título (por luto) | 1 | 2.256 | 10/27/2017 - 14:34 | Português | |
Poesia/Geral | Mensagem | 1 | 2.476 | 03/27/2017 - 13:50 | Português | |
Poesia/Aforismo | O exagero de Sócrates | 0 | 2.265 | 10/14/2016 - 19:50 | Português |
Comentários
Ápeiron
Sobre o estado de graça do momento em que a inspiração nos invade, abrindo nossos olhos para a nossa comunhão com as coisas que formam o universo.