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ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Na velha e gasta cadeira de baloiço,
rangendo e balançando,gasto
chapéu de palha desfeito,não ouço
E o tempo?Ah, esse nefasto.

Sinto o calor dos dias, na pele
Os dias sem significado
O vazio que a Alma repele
Num corpo sem cuidado

Recordo tuas ultimas palavras
de malas feitas, já aviadas
essas verdades por ti atiradas
As minhas pausas, demoradas

E partis-te, e fugis-te...desistis-te?
Já não canto canções de Amor
Calei a guitarra, mal sais-te
Toquei trompete,numa balada Triste

Deixei de comer, libertei o cão
esse que me abandone tambem
Perdi a nossa suave ilusão
Sei que nada de bom provêm

Ao longe, sinto ainda a poeira
que se levantou ao partires
Erro da vida, grande asneira
Mas cantarei, se pedires

Por agora tenho o Jazz sem voz
Instrumental, vago e sentido
sem o teu Fado como abrigo

.......Nesta História de Nós!

Submited by

terça-feira, março 16, 2010 - 11:08

Poesia :

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Mefistus

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Comentários

imagem de Daisy_Lee82

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

na voz do jazz esse caos louco de sensações... uma perda!

lindíssimo! como tudo nas suas palavras...

imagem de robsondesouza

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Mefistus,

É agradável dividir este espaço com um poeta POETA!

"Deixei de comer, libertei o cão
esse que me abandone tambem
Perdi a nossa suave ilusão
Sei que nada de bom provêm"

Como é complicado viver e, ao mesmo tempo, deixar-se morrer nas ilusões da vida...

Sem mais palavras (pois estas também me faltam agora).

Abraços, Robson!

imagem de Manuelaabreu

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Olá Mefistus
...o Inverno está prestes a terminar...quizás cantarás uma canção de amor na Primavera que se avizinha.
...e ofereço-te este canto nas vésperas da Primavera:

"Convite ao amor

Amor fitemos este ar primaveril…fitemos
O ar bucólico…enlacemos nossos corpos
Contemplemo-nos…elevemos nossos copos
Em forma de saudação ao amor…brindemos!

Amor admiremos os campos e suas imensas vidas
Envolvamo-nos em suas mirras na brandura do ar que passa
Embriaguemo-nos nos odores inebriantes um auge de graça
Demos graças Senhor! Ao amor e suas boas vindas!

Lancemos nossas tormentas de infiéis momentos de dor
Lancemo-las para um bardo sem vivalma a cantar
Em simultâneo desnudemos nossos corpos amor

Escutemos, a melodia de sua majestade campestre
Amor fitemos o desabrochar das flores em mil tons
Lancemo-nos em êxtase uno matando a saudade agreste."

Maria Luzia Fronteira

Funchal, 15 de Março de 2010

imagem de nunomarques

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Belo poema, bela balada, vai largando notas num canto triste que nos envolve no fado da despedida.

Gostei imenso,

Abraço
Nuno

imagem de apsferreira

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Um belo poema, escrito,
com emoção, que transparece
a cada verso.
:-)

imagem de Henrique

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

É um belo fado!!!!

:-)

imagem de Clarisse

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

E as palavras d a n ç a m ao sabor do poeta que as faz vibrar, mesmo por motivos tristes.

A despedida é triste, o poema também, mas mesmo assim não deixa de ser belo..!

Adorei,
Clarisse

imagem de Dianinha

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Mas eu também te peço para continuares a cantar canções de amor, escrever poemas de amor! Como nós adoramos ler...

Lindo e triste Mefistus!
Beijinho...

imagem de ÔNIX

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Admiro essa tua versatilidade. Trazes temas variados e muito bem descritos nos teus poemas.

Adorei ler

beijo

Matilde D'Ônix

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: ALL THAT JAZZ - ( podia ser um Fado)

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
Roberto

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