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Cheiro um adeus cobarde
Gato pardo…
Homem a dias a limpar com o nariz recantos de pó e mundo…imundo.
Verbera a pupila crispada uma platina espelhada nos labirintos imperialistas.
Toda a boca adormecida imbecilizada e nuclear…alumínio.
Elegia do silencio…
Rumor soterrado nos abismos á porta do fim.
Gato pardo…
Nívea azáfama ronceira de glóticos supra infectados nas frenéticas rondas nocturnas.
Espalhei amor por aí…
Aqui gelado, num plinto auto-imune aos represos olfactos indignos.
Vil qual escroto ou sífilis, considero num pondero cegado em intermitências do eu, um céu tão acalmado nos meus jeitos assim suicidas.
Para ti.
Se choras tempestades vem…
Enxuga os medos no meu peito e patina bailarina a seda da tua pele no meu corpo que te quer mas não sabe.
Desses abandonos ao sul onde te arredas vulcânica como lava avessa á origem.
Espero-te cheirando os passados, os futuros, os filhos e o que há-de vir.
Caducas as folhas das árvores onde te aguardo perene sem sequer te saber as verdades.
Tens fortalezas intransponíveis nas muralhas dormentes da alma…que nem tu conheces.
Mas não te ocupes do medo…
Estarei aqui lambendo as tuas lágrimas para encher o meu sol em certezas.
Sei as saudades do Tejo, no colo que me reparte…o rio grande do sul.
Homem a dias a limpar com o nariz recantos de pó e mundo…imundo.
Verbera a pupila crispada uma platina espelhada nos labirintos imperialistas.
Pode o amor enlouquecer…
Pode pois, no cheiro, no mar, no amar…
Sinto falta de ti!
Gato pardo…
Sinto falta de nós no turbilhar dos tufões que sopram para lá das palavras.
Arrecada que é para ti.
Fode com felicidade...será que é com vontade?
Adeus a todos!
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Comentários
Re: Cheiro um adeus cobarde
"Para ti.
Se choras tempestades vem…
Enxuga os medos no meu peito e patina bailarina a seda da tua pele no meu corpo que te quer mas não sabe."
A furia q soltas enlaça-se no veludo em q vestes o amor e depois resulta assim...
Um misto delicioso de sensações, onde tão depressa vociferas como sussurras...
Brilhante querido amigo, brilhante!
Beijinho em ti
Inês
Re: Cheiro um adeus cobarde
EU TE AMO!
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