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Condão

Tivera eu dons de ser encantado
Ondas lacrimantes de abrandados fulgores
Escorava os ombros de amparo encontrado…
Num diamante radioso de dias com cor.
Assim consumava em transpiro,
Manifestos de afago no corpo do querer
Trepidantes paixões que se olham num tiro
E se amam voláteis sem querer entender.
Puro…
Mágico…
Ao inciso das coisas que nascem profundas
Sem razão na razão do tempo moral
Que não faz do amor as almas confusas
Raro acontecer de fusão seminal…
Tivera então mãos, ventres, olhos…
Moção, preceito, condões, alquimia
Tivera eu dons de ser encantado…
Acontecia o amor só por magia.

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quinta-feira, junho 10, 2010 - 00:49

Poesia :

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Lapis-Lazuli

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Comentários

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Re: Condão

Magia, pelo condão das tuas palavras, sublimes e encantadas, acontece por amor.

Um abraço
Nuno

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Re: Condão

Encantada fiquei eu ao ler-te! Belíssimo! Abraços

imagem de analyra

Re: Condão

Lindo... Belo. Mas sabias que para muita gente o amor é assim? Acontece só por magia... E mesmo assim é tão bom, melhor que não ter a capacidade de amar. Almas confusas nutrem-se de difusas e etéreas nuvens algodonosas e açucaradas de amor, tal qual algodão doce que derrete na boca sem nutrir, deixando apenas a sensação difusa de algo que desfaze-se ao contato com a realidade, restando entre os dentes os açúcares que fermentam fazendo nascer o dolorido lirismo dos que amam sem razão a acabam partindo seu coração tal qual dente cariado ao se roer qualquer osso da vida.
Lindo mesmo!!!
Grande abraço.

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