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Este corpo que agora largo
Sois castidade ignorada
para um recanto atirada
Oh dama de fina luz
oh alma em ponto cruz
sois tertulia primaveril
Diva nobre e pueril
sois caminho de felicidade
edificado nesta vil cidade
Oh dama que te resguardais
para nosso pranto, mortais
o destino que nos marcais
sois vós tágide, perpetuada
Flor Espartana em Damasco
Erros nossos de mau trato
Em todo o solo jaz abstracto
este corpo que agora largo.
Ignorante a razão
Que não tem perdão
Houvesse outros senão
Mas morreu a Tesão!
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terça-feira, julho 13, 2010 - 15:24
Poesia :
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Comentários
Re: Este corpo que agora largo
Do corpo largado, fica a dor na alma. Fica o poema como registo do amor passado.
Sempre quadros magnificamente desenhados que nos deixas.
Abraço
Nuno
Re: Este corpo que agora largo
Porque se largam os corpos?
Porque morre o desejo...
Porque se desinteressam as almas?
Seremos nós larvas constantes descascando borboletas?
Gosto sempre de te ler, meu querido trovador!
Beijinho em ti!
Inês