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Grito sublime de um talvez

Nas manobras das nuvens
Observei de realce
As pedras
E o caminho que delas
Produz
Na ênfase
Parei…
Pela necessidade de meditar

Despi o sol e a lua
Do véu que os abriga

Sem esforço
Toda a imensa luz
Ilumina as curvas da utopia
E tudo que por ela vagueia
Sem peia
Nem tojo

Traço esboços
Nos beirais dos sonhos
Reconhecidos nas mil pontas dos dedos
Na voz resvala
Um grito sublime de um talvez

Os ventos eram os mesmos
Acariciados pela brisa
Em bonança

Respirei mil conexões
Exausta
Invisível
Deixei nas hostes do tempo
A sombra da reflexão

Tudo o que resta mim
Caminha serenamente

Submited by

quinta-feira, fevereiro 11, 2010 - 22:39

Poesia :

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AnaCoelho

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Grito sublime de um talvez

Sublime num talento sem esforço!!!!

:-)

imagem de ÔNIX

Re: Grito sublime de um talvez

Tudo o que resta mim
Caminha serenamente

Um bom final que revela muito de ti

Beijo

Matilde D'Ônix

imagem de marialds

Re: Grito sublime de um talvez

Uma mostra d'alma em meditação em busca do talvez.
Adorei.
Parabens.

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Grito sublime de um talvez

Muito bom.

Gostei imensamente.

Um abraço,
Roberto

imagem de Angelo

Re: Grito sublime de um talvez

Que sublime grito de poema, adorei ler os meus sinceros parabéns um grande beijo.
Sucesso e êxito para o lançamento do livro
Melo

imagem de KeilaPatricia

Re: Grito sublime de um talvez

Muito bom

imagem de MarneDulinski

Re: Grito sublime de um talvez

LINDO GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne

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