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Letra infinita
Tépido ponto inerte de letra infinita.
Rumor de azul calado no vértice seco.
Pena que tenho tinta debruada em folhas de oco…
Pauta de horas que linha desenhos na ponta dos dedos.
Registo o Outono desarrumado no chão.
Lápis, pincéis e bijutarias penduradas na alma.
Tela de mundo que finda o dentro de mim…
Aflitos tons escritos com calma.
Já vi prosas de tarde reflectidas no mar
Navegante mancha de cintilar oceânico
Sonetos de céu na noite estrelar…
Cigarros com cânticos de luz e de cama.
Mas o então interroga-me e eu…
Esqueço que amei corpos de gente…
Escrevo a terra içada em estandarte.
Será este amor assim tão diferente?
Tenho um pouco de tudo que todos me deram.
Tenho dado a todos um pouco de mim.
Guardo palavras cheias de peito no ar…
Poemas de amor que direi no fim.
Sou um lápis já gasto de carvão doente.
Ténue centelha que brilha em fogueira…
Sonho de lua pintada de sol…
Sonho de vida escrito em bandeira.
Sou género do tempo que me construiu.
Sou o tanto de poucos que me têm assim.
Guardo palavras cheias de peito no ar…
Poemas de amor que direi no fim.
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Poesia :
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Comentários
Re: Letra infinita
Mas o então interroga-me e eu…
Esqueço que amei corpos de gente…
Escrevo a terra içada em estandarte.
Bom poema!!!
:-)