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Pérolas e palha
Há daquelas espécies de bugigangas quase zoológicas que se condecoram aperaltadamente com sentenças verbais incompreensíveis aos comuns, embuçando nas alas do “non sense”, a penúria do débil indício de raciocínio lógico.
A demanda descontextualizada da subjectividade coligida á revelia do método que prevê como forma e estrutura o alinhamento de ideias através do pensamento, recai invariavelmente em relações paupérrimas que adereçam abastardadas analogias entre literatura poética e produção filosófica.
A influência exercida sobre o indígena quando confrontado com um espelho, encontra similitude com o nexo fácil do escriba menor que expõe no uso prático quase reclinatório, orações de sacra parvoíce aplaudida por iguais, na ânsia de serem tomados por sensatos na burrice, ao fingir entender o inatingível.
O móbil primitivo da criação abstracta, espelha o modo pitoresco do argumento rupestre á falta de ferramentas de composição que rebatam e se imponham de forma mentalmente sã aqueles que consagram no preceito e no conceito a regra básica e teórica de escrever mais ou menos bem.
A extrapolação em forma panfletária que aglomera a graçola pueril e colegial na asserção literária de uma rábula satírica para consumo interno, difunde o desmazelo quase enigmático de como os imbecis se idolatram a si próprios.
Na história da literatura há de tudo.
Podemos encontrar historietas de ninfas pós adolescentes ruborizadas pelo despudor assertório da libido, menestréis atrojados com patranhas terroristas incutidas pelo imberbe e quimérico estado “eterno-juvenil” da cultura “pop-star” alienada no “american-dream” subúrbico de um qualquer país terceiro-mundista com pretensões a “rockeiro” favelado, pensadoras frígidas de tom frugal com cognome de adorno de canteiro infecundo na inteligência, a terapeutas mal fodidas a caminho da menopausa aterrorizadas com a celulite.
È um universo vasto onde se cruza, tesão, informação, virtualidade, injurias e parcimónias de índole neo-burguesa que ao invés de enriquecer o conteúdo literário e didáctico, estupidifica em massa ao ponto de tornar a arte de escrever um exercício de somenos importância metendo-o num patamar onírico e quase esquizofrénico, qual mongolóide que coça o cú até fazer sangue por não saber a utilidade das mãos.
Há os outros.
Aqueles que se ensombram e se valem das letras para numa realidade quase certa para os outros, serem uns prefeitos incógnitos atrás de uma capa de merda que é dada a comer aos interessados, criando nestes uma sensação de quase conhecimento, amor, ódio ou amizade... Lérias da poesia, azar!
È por isso que professo a religião do fodasse.
Assim vamos andando qual escribas itinerantes a dar letras aos outros e também aos ignóbeis.
Conquanto a caravana passe e os cães adormecidos suprimam o ladrar…
O mestre da charanga vai dando pérolas aos porcos para que não lhes falte o alimento ou a inspiração de merda..
PS: Quando enjoarem dou-lhes palha!
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Comentários
Re: Pérolas e palha
Na história da literatura há de tudo. Camões e Bocage o demonstraram.
Eu de religiões só a minha. O corpo do que construo em cada dia. Palavrões são bengalas que só uso na oralidade, quando me foge o rabiosque para a vileza e o rasteiro. Confesso que prefiro a pacificidade e a estética para desinflamar o que me enche de vento. Contudo...a cada animal o seu vozeirão ou chio (não sou formiga, mas ando la perto).
Olha, se deres palha de Abrantes ainda ganhas clientela certa!
Uma reflexão do caraças!
:lol: :oops: :roll: ;-)