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QUE NÃO EXISTE AMAR
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É demasiado este querer foder.
Que ninguém ouse fumar-me as ideias,
chegar depois de mim que não conheço.
Não me conheci,
deixaram-me onde não me deixaram ser psicadélico.
Bruma densa… Angélico,
merda até aos confins dos tempos merdosos.
Pensamentos carnudos,
urtigas acutilantes… pervertidas.
Veneno órfão de uma excitação inexplicável.
Dilúvio rochoso.
Árida forma de estar a snifar suspiros de fé descrente.
Mão cheia de razão para despertar!
À facada!
Lágrima solitária que salga os instantes “de não sinto”.
Relógio absinto na alma,
maluqueira que alarma socorros em eco estilhaçado.
Conteúdo que me repete alguém de nenhures.
Arbustos que falam arranhões pálidos
na carne da sombra que me traça desabitado.
Que não existe amar.
No fim há sempre uma voz que disse…
Multiplicai-vos! Ide e comei-vos!
Ámen… urra ao universo!
URRA A VERDE ESPERANÇA DALTÓNICA ! ! !
.........
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Poesia :
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Henrique
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Comentários
Linda ode ao nosso Id sempre
Linda ode ao nosso Id sempre reprimido. Aqui ele se manifesta no seu mais poderoso desacato, a provocação.
Parabéns.
Cortilio.
perfeito
há já algum tempo que procurava ler este tipo de merdas, coisas cruas que metem as palavras no seu lugar.
Confesso-te que um dos poetas que mais me marcou foi um alemão nos seus oitentas ( não me lembro do nome ) num dos poemas que enchia uma pagina ( para mim enchia o livro) dizia:
bebo demais
fumo demais
morro de menos
tu fizeste-me lembrar o gajo pá...
forte abraço - continua
Eu digo que fodo pouco! Quase
Eu digo que fodo pouco!
Quase não bebo e fumar devia ter mais cuidado!
Obrigado!
Abraço
:-))
Viva a arte, que é disso que se trata viver.
É caso, para dizer,
É caso, para dizer, F.....-se...
URRA
URRA
:-)