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Sinceramente
Sinceramente não te entendo
Sinceramente não compreendo
Esse teu ar superior
Em corpo de Doutor
Deixa a vida correr
a esperança morrer
em teu corpo lancinante
Triste ignorante
Sinceramente é o que penso
Uma ferida sem penso
Luar sem magia
Esperança fugidia
Talvez seja defeito meu
Esta minha cisma de ser ateu
Talvez seja meu problema
Um curto efizema
Mas que te fiz eu?
que sou Orfeu
as culpa tenho eu
se a esperança faleceu
No ar feito enxofre
esse teu ar superior
o pobre é que sofre
do teu mal, doutor
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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 12:19
Poesia :
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Mefistus
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Comentários
Re: Sinceramente
Essa ferida vai curar, tenho a certeza!
Gostei...
Beijinho!
Re: Sinceramente
eheh...
Está cheio disso por todo lado.
Gostei.
Um abraço,
REF
Re: Sinceramente
Gostei do poema.
As coisas são como são, e há-que saber lidar com elas, sendo certo que nem sempre sabemos como... Infelizmente, de figuras assim está a sociedade repleta.
Parabéns pelo poema e pelo tema, poeta.
Re: Sinceramente
Vivemos numa sociedade assim sem medições ou talentos que nos levem por outros caminhos mais apetrechados de sensações, momentos..
Este é o mundo, de títulos e sub-títulos
Gostei do teu poema Mefistus...como sempre
beijos doces
Matilde D'ônix
Re: Sinceramente
Olá Mefistus,
não sei se percebi a tua mensagem, mas se tem a ver com ares emproados, desses todos estamos rodeados a toda a hora...por acaso lido bem com essas massas ao meu redor ignorando a sua existência e sublinho esta tua estrofe :
No ar feito enxofre
esse teu ar superior
o pobre é que sofre
do teu mal, doutor :hammer:
Um abraço :-)
Re: Sinceramente
Manuelaabreu ;
Exactamente isso, o desprezo é sempre uma arma e tactica bélica preferive perante esses presunçossos.
Mas não custa lá muito desabafar no Waf, depois do sangue ferver.
Eu penso qe sim...
Um abraço