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Trevic
Ouves o meu Silvo de Glória?
Entendes toda a minha memória?
No inicio de toda esta história
Ali morreu a pior escória.
Sou bardo, anão e parco cantor
Na nossa Terra, sou jovem pastor
trago a vós magestade o relato
Do sucesso, de tão potente fato!
Como bem sabeis, tudo sucedeu à anos
Lá, no malvado Mundo dos Insanos
Esses gigantes, grandes e Inumanos
Comandados por Lord Sanos
Trevic, seu fiel e grande guerreiro
Escolheu-me para fiel companheiro
Da missão por vós mandada
Resgatar a princesa e dele amada
Trevic, sabia os perigos que corria.
Eu sabia que talvez não voltaria
Apenas tinhamos a sua astucia
Enfrentamos o desconhecido!
Caminhamos invisiveis até aos portões
Ignorando os gritos e os canhões,
Os seres alados e os Dragões.
Tinhamos a vantagem de sermos anões
Entramos facilmente, sem dar alarme
Devagar, devagarinho, até as escadas
Onde estavam atentos os guardas
Como, um gato, ele passou, com charme
Eu, que não sou guerreiro,
Não tendo feitio para prisioneiro
fiquei calado como uma pedra
aguardando o sinal, era a regra
Pois então tudo ali sucedeu
de repente a aventura aconteceu
Digo-vos meu Rei, magestade
Foi boa a luta na verdade
Aconteceu que Trevic, foi visto
os guardas alertaram, houve registo
e de subito ele surgiu de espada
trazendo a princesa, sua amada
Entregando-a aos meus cuidados
ele voou entre os gigantes
aplicando golpes certeiros, irados
Nunca o vira tão raivoso antes.
Bem tentaram as flechas, o ferir
bem tentaram os guardas, sorrir
Mas era o demónio em pessoa
Esse Trevic Glorioso
Montamos a cavalo e partimos
apesar de dizerem que fugimos
é mentira, meu rei. Magestade
Tava assim acertado, é verdade
Tinha que trazer a princesa
Não sei o desfecho, na certeza
mas conta-se por aí, que o heroi
a todos degolou e vem num Dragão
Só espero que tenham razão
sou bardo, não lutador
trago em mim esta dor
E por fim, meu rei, peço perdão
O rei levantou a mão.
e deixou falar o coração
Trouxes-te a minha filha
Lá, daquela ilha
Mas a que preço te condenaste
se tal Trevic, o abandonaste
Ès bardo anão e sem coração
Esperarás seu regresso
Em cativeiro metido
canta agora um Bardo perdido
numa melodia sem sentido
por ter deixado um amigo.
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Comentários
Re: Trevic
Quão encantador ler esta sua contribuição!
A mente vaga em outras terra, de princesas, heróis, dragões e anões...
Maravilhoso!!!
Bjocas
Re: Trevic
Que boa história...
Deliciosa! :-)
Beijinho Mefistus...
Re: Trevic
Tal como disse o nosso amigo Betofelix: aplausos!! :-D
Uma história em rima muito bem contada, como só quem tem talento o pode fazer!
Adorei!
Beijo,
Clarisse
Re: Trevic
Que história maravilhosa, com uma moral no seu final.
Em cativeiro metido
canta agora um Bardo perdido
numa melodia sem sentido
por ter deixado um amigo
Perfeita, perfeita.
Abraço
Nuno
Re: Trevic
Eh Eh! Sempre divertido
:-D
Carla
Re: Trevic
Linda estória poema agradevel de ler.
Sabes muito bem prender a atenção do leitor, depois que se começa a ler dificil parar.
Adorei.
Re: Trevic
Mefistus
como sempre tuas histórias em poesia são bonitas e bem conseguidas.
Um abraço :-)
Re: Trevic
Como comentou Henrique, um espetáculo.
Uma história muito gostosa de ler, me senti ora num daqueles teatros de marionetes, ora num filme de época.
Aplausos. :-D 8-)
Re: Trevic
Meu querido amigo,
Tu és um grande contador de histórias! Teu talento se mostra inteiro nestas belas poesias narrativas.
Que beleza de leitura!
AMEI!
Um grande beijo daqui, deste lado do mar...
Re: Trevic
Adoro estes!!!
ja tinha saudades!!!
Já o meu avô dizia...
"Homem pequenino, velhaco ou dançarino..."
O sacana do anão pirou-se com a menina,
com a sua astucia pequenina
e deixou lá Trevic agarrado,
quiça degolado...
Tinha mesmo de ser castigado!!!
O anão espertalhão, com certeza,
queria era engatar a princesa!!!