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Vigília
Sonho que sonho
Paradas ausentes
Praças distantes
Olhares pungentes
Sonho calçadas
Fachadas erguidas
Bandeiras de esperança
Estandartes de vida
Sonho cidades
Construo o dia
Compro ilusão
Vivo utopia…
Sonho que sonho
Bairros de lata
Pintados de ouro
Com ruas de prata
Fermento e agua
Em fusão e amor
Que sonha o pão
Sem magoa e sem dor
Sonho a canção
Que brinda a madrugada
E rasga o dia
Ufana alvorada
Migalhas por um homem…
Que sonha sozinho
Com migalhas de pão
Afundado no vinho…
Sonho que sonho
Ainda que caído…
Que o sonho do homem
É de punho erguido
E é porque sonho
O mundo a mudar
Que sonho acordado…
Mas não quero acordar.
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Poesia :
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Comentários
Re: Vigília
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Afundado no vinho…
Sonho que sonho
Ainda que caído…
Que o sonho do homem
É de punho erguido
E é porque sonho
O mundo a mudar
Que sonho acordado…
Mas não quero acordar.
Meus parabéns,
Marne
Re: Vigília
o sonho a tudo impregna... até o poema!
bjs... lindas palavras, garoto!
Re: Vigília
Ao ler acordamos em utopia.
Uma poesia cheia de vida!
:-)