CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
DIABLO - INTRODUÇÃO - (parte1/3)
Reino de Morbius, no lado negro do Planeta Rahzva o supremo Tribunal Insano reunia-se de forma extraordinária para o julgamento do século.
Considerado por muitos habitantes como indigno para as hostes Satãnicas do reino, Adduzah o principe caira em desgraça.
Após o reinado de explendor Zadorhve o negro, que expandiu o reino por todo o Mundo Sagrado de Razhva, espalhando o caos e a maldade inumana. O seu primogénito Adduzah, filho da bela princesa Narvah e de Zadorhve, tornou-se aos olhos do povo e seus comandantes, demasiado bom, demasiado brando, demasiado covarde.
Em dois anos de governação, perdera mais de metade das fronteiras do reino, para o Lado sagrado e pior que tudo, ofendia a memória de seu pai constantemente em actos tidos como profanos, tais como sejam simples festas de convivio onde reinava a tertúlia e o prazer por cosias imorais como a leitura ou o prazer da inércia.
Caido em desgraça após a derrota em Izmaradh, a fronteira mais importante do Reino de Morbius, ele foi detido e condenado a julgamento pelos anciões do reino.
As três divindades negras, subiam agora ao pulpito da barra de tribunal, onde tomaram os seus lugares seculares, aguardando a vinda do prisioneiro.
Numa ordem seca dada pelo Supremo Juiz do Tribunal, o prisioneiro foi trazido á presença das três Divindadas.
Sem perder tempo, o Supremo juiz começou a apresentação da nota de culpa:
-Estamos aqui hoje reunidos para decidir o futuro de nosso principe Aduzahh, sucessor por direito próprio após a insanidade de Zadorhve o negro, considerado indigno do nosso Povo e dos nossos orgulhosos Costumes.
Um silêncio sepulcral instalou-se no Tribunal, tendo o juiz recomeçado:
-A decisão deste Tribunal será imediata, após a aprovação dos factos, negando o Tribunal ao prisioneiro o direito a qualquer defesa ou advogado.
O principe acenou negativamente a cabeça e a contragosto aguardou a decisão:
-Todas as fronteiras do reino foram encurtadas em mais de metade a favor do lado Sagrado. Perdemos em batalhas escusadas grande parte dos nossos melhores generais e que fez o principe?
O juiz aguardou numa pausa teatral de forma a espicaçar a audiência:
-Não fez absolutamente nada! Divertia-se em festas literárias com os seus amigos, igualmente indignos para usarem as medalhas de Morbius ao peito.
A assitência principiava aos urros de raiva:
-Agora desejo ouvir as duas Divindades, as suas opiniões.
Rasterah, considerado o Deus Imortal da fé Insana, ergueu-se pesadamente e consentiu:
-Todos conhecemos o rasto pecaminoso do Principe. Todos havemos presenciado a sua conduta negligente, a sua pouca vocação para as questões do reino. O reino negro perdeu a sua hegemonia, perdeu a sua preserverança num combate eterno. proponho pois, que o principe seja afastado sem demora.
A rainha, no camarote real tremeu, como se estivesse exposta a mil correntes de ar, e apertando as mãos esperou que a intervenção da segunda Divindade Maligna, apazigua-se os ânimos:
Nimarah, o mais antigo, considerado o Deus de tudo existente no lado negro Inumano, juntou as palmas das mãos e levantando-se , disse de sua justiça:
-A reputação do principe, é motivo de desprezo e de risota no lado Sagrado. Não poderemos jamais tolerar que o nosso orgulho seja beliscado. generais e garbosos estrategas foram facilmente liquidados pelo inimigo. Muito sangue dos nossos irmãos tombou, fruto da incompetência deste Principe. sugiro que seja fortemente castigado e escolhido alguem mais capaz para liderar o nosso reino Negro.
Os aplausos subiram de tom, ante as lágrimas de dor da Rainha, que nervosa estava praticamente impotente para salvar o seu filho. Oh, mas ela avisara-o. Ele era brando, covarde, nunca teve feitio de lider e mais cedo ou mais tarde, seria julgado. Oh, como ela o avisara. Agora nada poderia fazer.
O Juiz Supremo, sentado, apreciou momentaneamente as alegações e de olhos vermelhos, julgou:
-Caros irmãos, por tudo o que foi dito, por tudo o que havemos presenciado nestes anos, eu Juiz Supremo do tribunal negro, declaro que o réu seja prontamente afastado do seu titulo, deserdado de todas as regalias e expulso deste Mundo, para o Vácuo Ancestral.
-Não! - Gritou a rainha. - Rogo-vos que o expulseis para outra Dimensão se preciso for, mas nunca para o vácuo. Acreditem no que vos digo, o principe pode efectivamente ter agido mal, perante vossos olhos, mas eu sinto que um dia ele será a salvação de nosso reino.
-Mas majestade, se o expulsarmos para outra dimensão ele jamais voltará.
A rainha meditou uns instantes, retorquindo de seguida:
-O bom filho sempre encontra o caminho de casa. mas se acaso não for possivel, não é o mesmo que estar no vácuo?
As Divindades negras estudaram-se por uns segundos, tendo o Deus Inumano do lado negro sentenciando:
-Efectivamente falais com a razão. Daremos uma ultima chance ao Principe. Ele será enviado para outra dimensão
Em unissono,as Divindades ergueram-se e sob elas apareceu um plano de várias Galáxias. Num gesto rápido o Juiz Supremo escolheu uma, e a seguir apontou para o Planeta Redondo, chamado de Terra:
-Eu, Juiz Supremo deste Tribunal, ofereço como exilio ao nosso reu, a possibilidade de rumar até este Planeta e aí encarnar num qualquer habitante. Se realmente o Principe for digno, e a sua mente for própria para o reino negro, poderá um dia ser chamado. Terá como função, caçar almas para o Lado Negro.
Perante os aplausos da assistência, o corpo do principe ganhou forma de Fogo e num estalo de dedos da primeira Divindade desapareceu.
Adduzah o principe do Mal, iria á Terra assumir um lado Humano e justificar aos olhos do reino, ainda ser merecedor de confiança do seu Povo.
Os dados estavam lançados!
http://rabiscosdealma.blogspot.com/search/label/Conto%20-%20Diablo
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1508 leituras
other contents of Mefistus
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Saber A Mar! | 4 | 3.631 | 02/19/2019 - 15:26 | Português | |
Prosas/Contos | Desculpa Se Sou Puta -Parte 1 - Capítulo 3 | 0 | 3.059 | 02/07/2015 - 10:18 | Português | |
Prosas/Contos | Desculpa Se Sou Puta -Parte 1 - Capítulo 2 | 0 | 3.904 | 02/07/2015 - 10:11 | Português | |
Prosas/Contos | Desculpa Se Sou Puta - Parte 1 - Capítulo 1 - | 0 | 6.291 | 02/07/2015 - 10:07 | Português | |
Prosas/Contos | Desculpa se sou Puta! - Introdução | 0 | 3.622 | 02/07/2015 - 10:03 | Português | |
Prosas/Contos | Desculpa se sou Puta! - Introdução | 0 | 2.839 | 02/07/2015 - 10:00 | Português | |
Poesia/Amor | Saber A Mar! | 0 | 0 | 07/09/2012 - 14:31 | Português | |
Poesia/Amor | Saber A Mar! | 0 | 4.147 | 07/09/2012 - 14:30 | Português | |
Poesia/Aforismo | Cativa Saliva na boca triste | 0 | 5.507 | 06/04/2012 - 12:52 | Português | |
Poesia/Meditação | Haveria Sempre Poesia, Nas horas loucas de maresia | 2 | 5.451 | 04/21/2012 - 04:56 | Português | |
Poesia/Desilusão | Melancolia | 0 | 3.657 | 11/04/2011 - 11:11 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Para onde vou ó dor! | 0 | 2.496 | 11/04/2011 - 10:42 | Português | |
Poesia/Meditação | Trova a dois Terços! | 0 | 3.581 | 11/04/2011 - 10:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | Ó Chefe dá-me um emprego! | 1 | 7.993 | 10/25/2011 - 09:30 | Português | |
Poesia/Dedicado | Em amêndoas Tragado | 3 | 3.561 | 10/24/2011 - 09:15 | Português | |
Poesia/Intervenção | Uma breve nostalgia! | 0 | 4.069 | 10/24/2011 - 09:06 | Português | |
Poesia/Meditação | No pio da Perdiz | 0 | 3.826 | 10/24/2011 - 08:58 | Português | |
Poesia/Fantasia | Baila Marisa Baila! | 3 | 4.424 | 09/01/2011 - 10:17 | Português | |
Prosas/Terror | Diablo- Capitulo 4 (parte 4/4) | 0 | 3.275 | 04/09/2011 - 00:02 | Português | |
Prosas/Terror | Diablo - Capitulo 4 ( parte 3/4) | 0 | 3.820 | 04/08/2011 - 23:59 | Português | |
Prosas/Terror | Diablo - Capitulo 4 ( parte 2/4) | 0 | 4.465 | 04/08/2011 - 23:56 | Português | |
Prosas/Terror | Diablo Capitulo 4 (Parte 1/4). | 0 | 4.523 | 04/08/2011 - 23:49 | Português | |
Prosas/Terror | Diablo Capitulo 3 (Parte 3/3) | 0 | 4.360 | 04/08/2011 - 23:46 | Português | |
Poesia/Meditação | Dançarina de saia Púpura | 2 | 4.857 | 04/07/2011 - 22:35 | Português | |
Poesia/Meditação | Como um corpo suspenso em cordas de linho | 1 | 4.888 | 02/27/2011 - 19:51 | Português |
Add comment