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A lenda de Enoah - capitulo 17

O penultimo dia disponivel para o " Festival dos Mortos ", nascia sorridente quando Pretorius ultimava os preparativos para a segunda maiior batalha que Arkhan iria presenciar.
No confortável salão do Trono Real, a impaciencioa tomava já a devida forma de nervosismo e o lider de Orgutt aguardava a chegada dos primeiros lideres dos Reinos vizinhos, que a ele jurarm obediencia.
Rustfall o rei das Planicies a Norte, fora da localidade de Arkhan, anuia:
-Os meus Homens surgirão ainda hoje ao fim da tarde, para os limites da Floresta de Arkhan, onde aguardarão o exército de Orgutt.
-Optimo, meu fiel amigo.Ao abrigo de paradas militares do festival tenho enviado um relativo numero de homens, aos poucos para a margem do rio perto de Ischtfall. Tenciono atacar as montanhas com poucos guardas e atacar Ischtfall, em força.
-Trago-vos a melhor cavalaria que um rei pode ter e os meus besteiros, são inigualáveis na destreza dessa arma mortal.
O rosto do lider de orgutt enchia-se de entusiasmo:
-Cairemos em força, sem clemência.não será uma batalha formal, dado que o inimigo não nos espera.
-Estais certo disso, meu rei?
-Tão certo como me chamar Pretorius. pelo bom deus Rahr, seremos vitoriosos!
Rustfall que por motivos de birra politica não havia estado em Arkhan, na derrota de Orgutt, olhou receoso o seu anfitreão:
-Meu senhor, todo o meu séquito que me acompanha para o " Festival dos Mortos", está receoso. Pois haveis planeado este ataque em cima da hora e temo que os cavalos não descansem o suficiente.
-Parai de me chamar de rei. pelo bom Rahr, daqui a três dias serei imperador de Arkhan e ischtfall será uma recordação. Mas se tendes reservas sobre a vossa participação...
-Não Pretorius- O Duro. Não acalento qualquer reserva, apenas receio que um pormenor nos possa ter escapado.
-Confirmareis agora mesmo, as boas noticias que tenho de ischtfall...- Sossegou o rei pesadamente.
Pretorius, voltou-se para Travis, o seu braço direito, e num sorriso de satisfação convidou:
-Contai ao nosso convidado que noticias temos de ischtfall.
-Bom, - iniciou o corpulento sujeito- Os nossos espiões não relataram a minima actividade no que á corrida de armamento diz respeito.
-Que eles relatam sobre movimentos de gtropas de ischtfall?
-Absolutamente inexistente, majestade.
Abrindo os braços em sinal claro de satisfação, o Lider encarando o seu anfitreão, retorquiu:
-Como podeis ver, Leopoldo II está perfeitamente descansado em seu castelo. Provavelmente em jogos sexuais. Nada poderão fazer.
O visitante riu de satisfação e por breves momentos, uma imagem de lingotes de ouro a serem descarregados da montanha, animou-o. De seguida, esfregou as mão e consentiu:
-São realmente boas noticias. mesmo que no plano estratégico Leopoldo II esteja a esconder tropas em seu feudo, não conseguirão se organizar a tempo.
-Fazeis de leopoldo Ii algo de verdadeiramente extraordinário. Asseguro-vos que ele de estratega nada tem. Apenas um palhaço que teve sorte anteriormente.
-Olhai Pretorius, não devemos substimar o adversário!
-Estai tranquilos. Em breve chegará o Rei Wladys, e assegurou-me que se juntará a nós em ischtfal.
-Haveis conseguido a ajuda de Wladys?
-Correcto. os três reis mais importantes do mundo de Gohr, contra um rei desamparado, minado pela vibora do nosso fiel Gambinus.
O visitante finalmente explodiu de alegria e abraçou calorosamente o seu anfitreão, aspirando a vitória quase certa.
De sorrisos abertos, os dois dirigiram-se á ameia do castelo, presenciando a marcha lenta dos visitantes que chegavam a orgutt em carroças, coches e cavalos. O frenesim iria aumentar cada vez mais, á medida que se aproximava a grande hora da procisão do deus Rahr, cujos pés da estátua em bronze de tres metros de altura, situada bem na praça central do reino, era alvo de depósito das mais variadas oferendas dos gentios.
Era a unica preocupação que Pretorius possuia. A ideia táctica de enviar os seus melhores soldados tomar posição perto de Arkhan, enfraquecia a vigilência sobre tal multidão, e era quase impossivel controlar alguma quezília que surgisse.
-Asseguro-vos que orgutt prepara-se para iniciar uma nova Era. Já antes fomos clã, hoje somos reino e amanhã Império.
O timbre carregado de desejo de poder, sobressaltou o visitante, que apressadamente confirmou:
-Estou certo que ficareis por aí !
-Como dizeis?
-Não creio que Orgutt possa trair quem os ajudou em tal magnifica batalha!
Pretorius sorriu timidamente e á laia de descanso, proferiu:
-Nada me move contra vossos reinos. Apenas desejo a vingança sobre Ischtfall e as riquezas das montanhas. podeis ter a certeza disso.
-Certamente que cumprireis. A vossa palavra me basta!
-Senhor...Desculpai, mas trago novidade.
O grito desesperado do mensageiro do exército alarmou travis:
-Como ousais interromper sua majestade? - Indagou travis nervosamente.
-Perdão majestade, mas trago uma mensagem oral do comandante Rupinus.
-para mim, creio. - travis esforçava-se para que o mensageiro não contase diante do rei visitante.
-Não meu senhor. A mensagem é destinada a Sua majestade.
-Pois bem, falai. - Ordenou Pretorius.
-Lucius partiu na peugada dessa jovem que haveis mencionado e como não chegava, o comandante Rupinus, mandou uma patrulha ao seu encontro.
O sorriso de satisfação de Pretorius, desapareceu rápidamente da sua face, sendo substituido por um rosto tenso e fechado.Alarmado por hipotéticas revelações contrárias às que havia descrito ao seu visitante, Pretorius esforçou-se por suavizar:
-Pois bem, assim que ele chegar, que se dirija à minha pessoa.
-Majestade, ele não vai retornar.
-Que dizeis?
-A patrulha encontrou os corpos de Lucius e dos guardas, a quarenta metros dos limites do reino.
-Que lhes sucedeu? - Pretorius suava ligeiramente de irritação.
-As feras os mataram senhor.
-Feras perto de Orgutt? - Respondeu um já descansado Pretorius.
-O comandante Rupinus tambem mostrou apreensão. Dado o festival, talvez fosse prudente...
-Sim ele que resolva como entender.
-Pois bem Majestade.
Assim que o mensageiro saiu, Pretorius recuperaou a sua posse e encarando o seu general, alertou:
-Depois tratai de dar uma reprimenda a esse comandante.Ele tem que assegurar a segurança do reino e deverá tomar tais medidas sem me consultar.
-Será feito, majestade.
O visitante, por sinal um bom analisador de rostos e feições, inquiriu:
-Lucius trabalha para vós, majestade?
-Não...Bom, sim e não, usamos os seus serviços só pelo festival, como garantia de paz no reino.
-Mas ele é um salteador, um mercenário sem escrupulos! Como podeis ter permitido...
-Precisamente pela reputação dele, que até mesmo vós conheceis. imaginai os gentios...
Sabiamente silenciado o visitante e envergonhado por perceber que acabar de se intrometer no governo de um outro Rei, considerado por muitos como uma ofensa, o rei Ruschtfal, pediu autorização e diriogiu-se aos seus aposentos, enquanto hóspede com o intuitio de repousar de tão cansativa viagem.
Vendo-se finalmente a sós com travis e podendo falar abertamente, inquiriu:
-Que pensais deste ataque a Lucius?
-Um infortunio. Não devemos temer as feras. Por outro lado, o mensageiro não indagou o paradeiro de quem procuramos.
-Certificai-vos de que esses dois que lucius mencionou não estão junto com os corpos.
-Tratarei disso majestade.
-Nunca houve feras perto e gambinus mencionou que ela era bruxa...Pode ter sido coincidência!
-Na certa que foi, majestade.
Recebendo instruções com a mão para se retirar, Pretorius sentou-se no trono e do seu traje retirou a missiva ensaguentada que Lucius havia descoberto no corpo do pagem. A carta era longa e alertava Pretorius sobre a hipotética vinda de uma bruxa, mulher da montanha e de um nobre a Orgutt. Não mencionava o intuito nem o carácter de tal viagem, apenas recomendava cuidado. Alertava ainda para uma hipotética invasão de Ischtfall a Orgutt.
Relendo uma segunda vez, demoradamente Pretorius sorriu ante a ideia de uma ridicula invasão e acalmado pelos espiões que nada haviam visto de suspeito, levou a carta á vela perto dele e fitou as chamas consumirem-na.
Gambinus estava errado e tentara induzi-lo em erro...Com que finalidade?

---------Fim capitulo 17

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sábado, junho 19, 2010 - 00:46

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Mefistus

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Re: A lenda de Enoah - capitulo 17

Não acompanhei todos os capitulos, nem tenho comentado (falha minha), mas de tudo o que li gostei mto. Merece ser editado...

Abraço

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