PÁLIDA MARIANA
Pálida Mariana, sentada, à janela,
Esperava por mim, todo o dia,
Tecendo segredos, só dela –
Esperava, por mim... e sorria.
De brancas mãos, na tela,
Seu rosto pálido, se constrangia -
Mariana, esperando, à janela,
Esperava, por mim... e sorria.
E quando, já noite, adentro,
Chegando eu, de um novo alento,
Mariana, calava, o que sentia -
E olhando-me, com pia ternura,
Mariana, sempre fiel e tão pura,
Por mim esperando: calando, sofria.
Jorge Humberto
(20/07/2003)
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Saturday, March 31, 2012 - 16:03
Poesia :
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Comments
Um poema tocante e
Um poema tocante e arrebatador.
Embora comente pouco, tenho vindo a ler
suas maravilhosas poesias com um estilo
que me agrada e de conteúdo surpreendente.
Um abraço.
Vitor.
Olá, meu caro amigo, Vitor,
Olá, meu caro amigo, Vitor,
Bem hajas, sempre!
Agradeço tua visita e as palavras elogiosas
a meus humildes versos. Fico feliz em saber que são de teu apreço.
Fica o meu abraço.
Jorge Humberto
Um belo poema, de deliciar a
Um belo poema, de deliciar a vista!
Obrigado por mais esse presente que ofereceste a nossos sentidos.
Olá, meu querido, amigo, Charles,
Olá, meu querido, amigo, Charles,
feliz por te ver no meu cantinho e poder ler tuas elogiosas palavras, a meu poema.
Bom que tenhas gostado!
Abraços meus.
Jorge Humberto
Pálida Mariana
E olhando-me, com pia ternura,
Mariana, sempre fiel e tão pura,
Por mim esperando: calando, sofria.
Meu caro amigo Jorge: Cá estou eu,
posso demorar mas não falho - amigos
para sempre!
Gostei muito da tua Mariana - sempre
à tua espera,sempre a dor calando.
Tecendo segredos, só dela
e sempre assim foi ficando!
Será que assim aconteceu?
Mas digo-te francamente que gostei muito
Um grande abraço
Olá, meu querido, amigo, Docarmo,
Olá, meu querido, amigo, Docarmo,
eu sei, meu bom amigo, de sempre, que quando te é possível não deixas de me visitar, ler-me e comentar minha poesia. De facto este poema, fala de algo que aconteceu, faz alguns anos... Mariana tinha um tal amor por mim, que, infelizmente, a essa altura eu não estava preparado para lhe corresponder, da mesma forma digna, à qual sempre me votou. Tinha uma vida boémia e magoei-a muito. Fiz este poema que lhe entreguei em mãos e lhe pedi desculpas, por não a ter respeitado devidamente. Marina, em nada mudou, ficando feliz com o poema, onde acabo por assumir meus erros,e, finalmente, dando-lhe o valor, que antes não lhe reconheci, agradecendo-lhe todo o seu amor por mim, a fidelidade, a espera, sozinha, e por fim, olhos nos olhos, de mãos dadas, dizer-lhe, que para sempre viveria em meu coração. Hoje em dia, somos dois bons e grandes amigos, vivendo e partrilhando uma bela amizade. E... meu amigo, Docarmo, quem sabe as voltas que a vida dá?
Abraços meus.
Jorge Humberto
Mariana
Oh, Meu amigo. Fiquei feliz como as coisas
terminaram. Fiquei a gostar muita da Mariana
da sua fidelidade e amor que sempre te dedicou
Também pela tua atitude no reconhecimento do
erro em que vivias. São coisas da vida - são
histórias de amor, são poemas que ficam para
recordar.
Um grande abraço
Docarmo
Meu bom amigo, Docarmo,
Meu bom amigo, Docarmo,
feliz por mais estas tuas palavras, dando seguimento a nossa conversa.
Mariana é uma pessoa muito bonita, em todos os aspectos. Muitas vezes (e quantas dessas vezes, tarde demais) não vemos, o que está bem diante de nossos olhos: amor que nos dedicam, fidelidades sem fim, a espera, de um coração amado, que se encontrava perdido, entregue a deleites mil, que, apenas por julgar, julga-se preenchido - entre néons, fumos mediterrânicos, o verde do absinto, a mulher fácil... etc, etc... Preenchido sim estou agora, no que já falámos, e que culminou num fim radioso, onde vingaram os sentimentos, que só poderiam ser estes e mais nenhuns. Bom ler-te e ver, que, apesar de todo o mal causado, a Mariana, por bem viste a minha atitude, assumindo meus erros, ante tão doce MULHER. Ainda bem que pudemos deixar tudo, nos poemas, que se eternizam, pela vida fora e em nós ficam.
Abraços meus.
Jorge Humberto
SOFRIMENTO
Um soneto que dá uma outra dimensão
ao sofrimento interior.
1 abraç0o!
Abilio.
Olá, meu querido amigo, Abilio,
Olá, meu querido amigo, Abilio,
sempre um prazer enorme receber tua distinta visita e ler tuas palavras, bem atentas, acerca dos poemas que por ti são lidos e digeridos, até ao seu âmago mais restrito: se assim o poderei dizer. O problema é que muitas vezes tomamos as coisas por certas, esquecendo que, do outro lado, está uma pessoa, eternamente dedicada.
Abraços meus.
Jorge Humberto