Donde venho

Donde venho, velho
Nem o tempo tenho
Tudo se renova e passa
Excepto o querer, o poder

E o Desejar ter, pudesse
O meu sentir perpétuo
Tornar-me para não me
Sentir perdido aonde estou,

Sem o onde ou o ontem
Ou o engano do tempo
Que me confunde e mata,
Tudo o que valho, é sendo

Tudo o que sinto, nem mais
Nem menos que barata
Que não se deixa ver
Mas se persegue e pressente

No lixo e na lata bolorenta
Deste sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério

A minha existência como ser
Pensante e donde venho,
Passando do tempo ao espaço
Tempo, lento …

Jorge Santos (01/2016) .
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

Friday, March 2, 2018 - 17:23

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

Joel's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 3 days 20 hours ago
Joined: 12/20/2009
Posts:
Points: 42009

Comments

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

este sentir semelhante A

este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério

Joel's picture

este sentir semelhante A

este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério

Joel's picture

este sentir semelhante A

este sentir semelhante
A ferrugem ou a fuligem
Mas que mata igual

Ao ranço e à doença da velhice,
A esperança não alastra
Como o óleo e é pra mim
Um permanente mistério

Add comment

Login to post comments

other contents of Joel

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/General Não mudo 0 1.447 01/13/2011 - 13:53 Portuguese
Prosas/Lembranças Cruz D'espinhos 0 3.318 01/13/2011 - 12:02 Portuguese
Prosas/Contos Núri'as Ring 0 1.675 01/13/2011 - 12:01 Portuguese
Poesia/Fantasy Roxxanne 0 2.292 01/13/2011 - 12:00 Portuguese
Poesia/General Oração a um Deus Anão 0 2.667 01/13/2011 - 11:58 Portuguese
Prosas/Saudade O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas 0 1.773 01/13/2011 - 11:57 Portuguese
Poesia/General O fim dos tempos 0 1.587 01/13/2011 - 11:52 Portuguese
Poesia/General Terra á vista 1 957 01/13/2011 - 02:13 Portuguese
Prosas/Lembranças sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês 0 3.270 01/13/2011 - 00:58 Portuguese
Poesia/General Não sei que vida a minha 1 979 01/12/2011 - 22:04 Portuguese
Poesia/General o céu da boca 0 1.132 01/12/2011 - 16:50 Portuguese
Poesia/General Dispenso-a 0 1.061 01/12/2011 - 16:38 Portuguese
Poesia/General estranho 0 2.031 01/12/2011 - 16:36 Portuguese
Poesia/General comun 0 1.707 01/12/2011 - 16:34 Portuguese
Poesia/General desencantos 0 1.135 01/12/2011 - 16:30 Portuguese
Poesia/General Solidão não se bebe 1 1.009 01/12/2011 - 03:11 Portuguese
Poesia/General Nem que 3 1.058 01/11/2011 - 11:39 Portuguese
Poesia/General Manhã Manhosa 2 1.584 01/11/2011 - 11:25 Portuguese
Poesia/Erotic Seda Negra 1 1.246 01/11/2011 - 00:19 Portuguese
Poesia/Meditation Om... 1 2.726 01/11/2011 - 00:11 Portuguese
Poesia/General VOLTEI 2 2.005 01/11/2011 - 00:09 Portuguese
Prosas/Mistério O Chico Das Saias 0 1.786 01/09/2011 - 21:26 Portuguese
Prosas/Lembranças Nunca Mais 0 1.240 01/09/2011 - 21:22 Portuguese
Prosas/Lembranças Versus de Montanya Mayor 0 2.114 01/09/2011 - 21:20 Portuguese
Prosas/Contos Free Tibet 0 1.570 01/09/2011 - 21:14 Portuguese