Tanto eu, como o mar em frente…
Tanto eu como o mar em frente,
Enlouquecido e bruto, torná-mo-nos cactos ,
Flores mortas, hortos de pouca água, logo
Eu sou sem ser, a colher e a castrada fé
Tanto de mim, como do mar em frente,
Embriaga-mo-nos de erros fatais ,
Não sabendo serem frutos, vegetais
Colhidos ou cardeais do juízo perdido,
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Por um leigo desenhando amores-perfeitos,
Tanto eu como o mar em frente,
Encetámos uma marcha lenta,
Tendo ambos por virtude, a esperança-boa
E que o movimento dos astros,
Nos leve a um bom porto, doutro mar
Pensado, doutra nação que não esta,
Que castra meu coração outrora salgado
E ind’agora são, tanto eu como o mar
Que mora em frente…
Jorge Santos (20/06/2015)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Login to post comments
- 5064 reads
Add comment
other contents of Joel
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Notas de um velho nojento | 29 | 4.741 | 04/01/2025 - 10:16 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Ricardo Reis | 37 | 2.659 | 04/01/2025 - 10:04 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Insha’Allah | 44 | 2.940 | 04/01/2025 - 10:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | São como nossas as lágrimas | 10 | 2.214 | 04/01/2025 - 10:02 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Recordo a papel de seda | 19 | 447 | 04/01/2025 - 10:00 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Duvido do que sei, | 10 | 719 | 04/01/2025 - 09:58 | Portuguese | |
Poesia/General | Entreguei-me a quem eu era | 10 | 743 | 04/01/2025 - 09:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Cedo serei eu | 10 | 817 | 04/01/2025 - 09:55 | Portuguese | |
Poesia/General | Não existo senão por’gora … | 10 | 1.221 | 04/01/2025 - 09:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cada passo que dou | 15 | 2.925 | 03/28/2025 - 22:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quem sou … | 16 | 3.887 | 03/28/2025 - 22:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A essência do uso é o abuso, | 14 | 5.100 | 03/28/2025 - 22:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Percas, Carpas … | 12 | 733 | 02/12/2025 - 10:38 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Tomara poder tocar-lhes, | 12 | 1.006 | 02/11/2025 - 18:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pois que vida não tem alma | 20 | 527 | 02/11/2025 - 18:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Pra lá do crepúsculo | 30 | 4.581 | 03/06/2024 - 12:12 | Portuguese | |
Poesia/General | Por onde passo não há s’trada. | 30 | 5.551 | 02/18/2024 - 21:21 | Portuguese | |
Poesia/General | Sonhei-me sonhando, | 17 | 6.069 | 02/12/2024 - 17:06 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A alegria que eu tinha | 23 | 6.808 | 12/11/2023 - 21:29 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | (Creio apenas no que sinto) | 17 | 3.146 | 12/02/2023 - 11:12 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Vamos falar de mapas | 15 | 9.130 | 11/30/2023 - 12:20 | Portuguese | |
Poesia/General | Entrego-me a quem eu era, | 28 | 4.013 | 11/28/2023 - 11:47 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Homem é um animal “púbico” | 11 | 6.463 | 11/26/2023 - 19:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | No meu espírito chove sempre, | 12 | 2.924 | 11/24/2023 - 13:42 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Os destinos mil de mim mesmo. | 21 | 7.879 | 11/24/2023 - 13:42 | Portuguese |
Comments
.
.
.
.
.
.
.
.
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
Tanto eu como o mar em
Tanto eu como o mar em frente,
Lamenta-mo-nos às páginas-tantas,
De quando havia rosas e o movimento
Dos astros em fúria ,se fazia compreender
noutro lugar bem longe
E que o movimento dos astros,
Nos leve a um bom porto, doutro mar
Pensado,