Que estranha Visão

Que visão tão estranha…

Que visão tão estranha
Do mundo, num extremo dele, tenho
Como que uma sensação de lua prenha,
Não sei se na verdade sonho ou se durmo

Num infindo abismo sem corpo, nem fundo.

E é de tal maneira sinuoso o caminho,
Que me conduz p’lo monte acima
Se, do corp’onde provenho,
Falam do sol, que eu supunha

Anónimo,

Moribundo ou morto, no fundo,
Ainda brilho num desejo aceso, nunca visto,
Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

No calor da monção.

Que mundo tão estranho,
Em que nenhum dia é igual ao outro,
Nem as asas diversas com que me despenho,
Nem igual será o dia em que morro

Ou enfim, acordo…

Joel Matos (05/2011)
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

Monday, March 5, 2018 - 17:57

Ministério da Poesia :

Your rating: None Average: 5 (1 vote)

Joel

Joel's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 1 week 2 days ago
Joined: 12/20/2009
Posts:
Points: 42009

Comments

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

.

.

Joel's picture

Desde que eu acredite que o

Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

Joel's picture

Desde que eu acredite que o

Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

Joel's picture

Desde que eu acredite que o

Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

Joel's picture

Desde que eu acredite que o

Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

Joel's picture

Desde que eu acredite que o

Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

Joel's picture

Desde que eu acredite que o

Desde que eu acredite que o horizonte profundo,
Não é indiferente a mim, quando a ele assisto,

Joel's picture

Que estranha Visão

Que estranha Visão

Add comment

Login to post comments

other contents of Joel

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/General Não mudo 0 1.644 01/13/2011 - 12:53 Portuguese
Prosas/Lembranças Cruz D'espinhos 0 7.453 01/13/2011 - 11:02 Portuguese
Prosas/Contos Núri'as Ring 0 4.022 01/13/2011 - 11:01 Portuguese
Poesia/Fantasy Roxxanne 0 3.790 01/13/2011 - 11:00 Portuguese
Poesia/General Oração a um Deus Anão 0 5.528 01/13/2011 - 10:58 Portuguese
Prosas/Saudade O-Homem-que-desenhava-sombrinhas-nas-estrelas 0 3.672 01/13/2011 - 10:57 Portuguese
Poesia/General O fim dos tempos 0 4.628 01/13/2011 - 10:52 Portuguese
Poesia/General Terra á vista 1 2.025 01/13/2011 - 01:13 Portuguese
Prosas/Lembranças sete dias de bicicleta pelo caminho de Santiago francês 0 8.058 01/12/2011 - 23:58 Portuguese
Poesia/General Não sei que vida a minha 1 1.565 01/12/2011 - 21:04 Portuguese
Poesia/General o céu da boca 0 3.614 01/12/2011 - 15:50 Portuguese
Poesia/General Dispenso-a 0 2.210 01/12/2011 - 15:38 Portuguese
Poesia/General estranho 0 4.298 01/12/2011 - 15:36 Portuguese
Poesia/General comun 0 3.444 01/12/2011 - 15:34 Portuguese
Poesia/General desencantos 0 1.802 01/12/2011 - 15:30 Portuguese
Poesia/General Solidão não se bebe 1 2.960 01/12/2011 - 02:11 Portuguese
Poesia/General Nem que 3 2.527 01/11/2011 - 10:39 Portuguese
Poesia/General Manhã Manhosa 2 3.193 01/11/2011 - 10:25 Portuguese
Poesia/Erotic Seda Negra 1 1.914 01/10/2011 - 23:19 Portuguese
Poesia/Meditation Om... 1 5.080 01/10/2011 - 23:11 Portuguese
Poesia/General VOLTEI 2 5.234 01/10/2011 - 23:09 Portuguese
Prosas/Mistério O Chico Das Saias 0 4.340 01/09/2011 - 20:26 Portuguese
Prosas/Lembranças Nunca Mais 0 3.236 01/09/2011 - 20:22 Portuguese
Prosas/Lembranças Versus de Montanya Mayor 0 6.151 01/09/2011 - 20:20 Portuguese
Prosas/Contos Free Tibet 0 3.050 01/09/2011 - 20:14 Portuguese