O triunfo dos relógios ...

O tempo,

Sempre melhor o que passou
Por mim, todos os sonhos, habituais
Profissões e talentos, familiares
Que nunca vi, pensar que vivi
É realmente um mistério e o tempo,

Sempre melhor o que passou,
Assim como a impressão de claustro
Que sempre existe no fim de cada
Cela, em mim a mesma e igual sombra,
Um mesmo coração cheio de vidros

E dor, o triunfo dos relógios, das
Sensações sem precisão demais...
O despontar de ridículos remorsos,
Um prazer intimo de sermos quem
Não somos tal como é a obediência

A estranhos que passam por nós fazendo
A respiração pela boca, sempre
Melhor quem passou que quem fica
Como que se apaga o que sou sem ser,
Tão vago, magra visão ou modo de olhar

O tempo.

Joel Matos (04/2018)
http://joel-matos.blogspot.com

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Wednesday, April 18, 2018 - 17:24

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O tempo, Sempre melhor o que

O tempo,

Sempre melhor o que passou
Por mim, todos os sonhos, habituais
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Que nunca vi, pensar que vivi
É realmente um mistério e o tempo,

Sempre melhor o que passou,
Assim como a impressão de claustro
Que sempre existe no fim de cada
Cela,

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Sempre melhor o que passou
Por mim, todos os sonhos, habituais
Profissões e talentos, familiares
Que nunca vi, pensar que vivi
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Sempre melhor o que passou,
Assim como a impressão de claustro
Que sempre existe no fim de cada
Cela,

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Sempre melhor o que passou
Por mim, todos os sonhos, habituais
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Que nunca vi, pensar que vivi
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Sempre melhor o que passou,
Assim como a impressão de claustro
Que sempre existe no fim de cada
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Sempre melhor o que passou
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Sempre melhor o que passou,
Assim como a impressão de claustro
Que sempre existe no fim de cada
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O tempo,

Sempre melhor o que passou
Por mim, todos os sonhos, habituais
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Que nunca vi, pensar que vivi
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Assim como a impressão de claustro
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Sempre melhor o que passou
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Assim como a impressão de claustro
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O tempo,

Sempre melhor o que passou
Por mim, todos os sonhos, habituais
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