Conto infantil – A Margarida e o seu girassol

Conto infantil – A Margarida e o seu girassol

@BYGEra uma vez uma bela menina, que tinha cinco anos, se chamava Margarida, sendo ela muito engraçada e bonita. Tinha cabelos curtos, parecidos com as ondas como o mar, olhos cor de mel e um sorriso iluminado como o Sol.
A pequena Margarida vivia na cidade, mas um dia tive que ir morar numa aldeia longínqua, deixou de ter TV e outras coisas que tinha no conforto de sua casa na cidade e passou a ter contacto com a natureza.
A pequena Margarida sentia-se muito sozinha, sem amigos, todos eram mais velhos e sem ninguém para brincar.
Ela adorava ir para o campo com o seu avô e ajudar, um dia o seu avô deu uma pequenina semente de um girassol e pediu que ela se cuidasse daquela pequena semente, pois seria a sua amiga e cresceria sem parar, caso ela lhe desse amor.
Logo ela foi a correr para casa e colocou a pequena semente perto da janela de seu quarto, todos os dias ela a regava e conversava com ela.
Um dia eufórica chamou seus avós e mostrou-a crescendo pela terra fora.
Feliz ela diz ao seu avô:
- Avó olha que lindo, já tem uma folha saindo da terra, vou chamá-la de pequeno Sol
O avó sorrindo, falou com carinho a sua neta:
- Margarida! Sabias que as plantas, escutam e conversam também conosco? Sabes quando são tratadas com amor elas crescem e ficam lindas.
Margarida ficou pensativa com o que o avô falou, tinha o maior dos cuidados com a sua planta, todo o dia abria a sua janela e falava com o seu pequeno Sol, às vezes também chorava com ela das saudades que sentia de seus pais, mas sempre lhe dizia pequeno Sol não tenhas medo eu não te vou deixar se for embora levarei contigo.
O pequeno Sol cresceu tanto que Margarida já tinha dificuldade de olhar para ela, já levantava a cabeça porque ela, já estava bem acima dela na altura.
Corria para casa e falava com ela da janela de seu quarto, o pequeno Sol abriu um abriu um belo botão de flor que Margarida feliz, pergunta ao seu avô:
-Avó sabias que o pequeno Sol parece um Sol de verdade e sabias que ele parece uma colméia com aqueles desenhos que ele tem na sua flor, eu fico horas a ver as abelhas delicadamente a pousar nele, borboletas e até os passarinhos vão saudar o meu pequeno Sol, ele fica tão feliz, avó, ele é um vaidoso.
Mas um dia a Margarida abre a sua janela e grita, chorando sem parar e chamando os seus avôs:
- Avó, Avô que desgraça venha ver que aconteceu com o meu pequeno Sol, ajudem-me, por favor.
Ela estava sufocada a chorar, correndo para a sua tão estimada e amada plantinha e como estava desolada e triste, abraçou-a compulsivamente a chorar e dizendo:
- Oh! Pequeno Sol, que aconteceu? Estas doente, precisas de água?
Correndo, ela vai buscar seu regador e vai regar o seu pequeno Sol, mas nada acontecia, ele permanecia tombado, quase inerte, diria que sem quase vida.
Os avôs estavam tristes com o que viam e tal era o amor que a Margarida tinha pela sua planta, o avô pega nela ao colo e carinhosamente afaga seus cabelos e a olha com carinho e falando firme, assim:
-Margarida, minha querida neta adorada, talvez não saibas, mas a tua planta viveu o tempo que era necessário, diria até mais do que era previsto, ela teve que partir para o reino da plantas para poder dar lugar a nova planta.
Margarida olhava, fixamente para o avô e zangada falou:
-Avó, tu falaste que se eu desse amor, ela jamais morreria e mentiste-me, pois eu dei-lhe tanto amor ao pequeno Sol e até lhe prometi levar comigo para a minha cidade.
O avô teve que explicar o ciclo da vida a Margarida que todos nascemos, vivemos e morremos e que o seu pequeno Sol virou a uma bela estrela no Céu a brilhar somente para ela.
Margarida triste, mas já um pouco mais conformada, acordou na noite e abriu as janelas de seu quarto, olhando para as estrelas e para seu espanto ela viu uma bela estrela, piscando mais que as outras estrelas e em forma de um belo girassol.
Feliz, ela ajoelha nos pés de sua cama e agradece ao menino Jesus pelo lindo presente que recebeu.
Hoje a Margarida ainda conversa com o seu pequeno Sol mesmo já sendo grande e crescida porque ela acreditou no amor.