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Da dor e amor de escrever: um metapoema
reside em nossas experiências.
E a (in)felicidade das transcendências
alimentam chamas alucinatórias.
Os possíveis rumos de uma trajetória
definem o ritmo, os sons, a cadência
e o pleno sucesso ou total desfalência
da prosa ou do verso trazem (ou não) glória.
No oceano branco de papel virgem,
as letras navegam, flutuam, velozes.
Amigas às vezes, por vezes algozes,
nos causam suspiros, nos causam vertigem.
Os olhos dos leigos, contendo fuligem,
ao lerem as letras, não ouvem as vozes
que gritam palavras de contos ferozes,
de paixões selvagens ou amores virgens.
A matéria prima para as estórias
são tantas quanto as imaginemos.
Podem ser lâminas, soltas aos ventos
quando são chulas, calão de escórias.
Do escritor é a função oratória
de falar sem som aos leitores atentos.
E os olhos destes buscam alento,
em palavras de breve cura ilusória.
Leitores, com prática, aprendem o ofício
de dar ao seus pares do mesmo remédio
que, tempos em tempos, os livra do tédio
de viver a vida vazia e difícil.
Leitura e escrita como exercício
eleva o mais bruto, o mais baixo e o médio.
A repressão torna-se um sacrilégio.
A prolação é um divino artifício.
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Comentários
Da dor e amor de escrever: um metapoema
Reflexões sobre o ofício do escritor: suas dores e seus amores; apontando para a possibilidade de qualquer um também poder ser escritor, desde que se deixe ser.