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Miragem sem sede

Nos recortes da montanha
Vagarosamente a neblina escala,
Oscila nos penedos, sem medo
No cume de cada memória,
A seiva verde aflora
Desfaz-se em nevoeiros,
No vento que intercepta a luz
Sol da madrugada,
Aquietados sentidos.

Entre muralhas onde se senta o pó,
Inventamos a vida,
Desce a chuva
Cálices refeitos.

Dois olhos se cruzam no alto…
Deserto chão
Miragem sem sede…
Talvez um recomeço…

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terça-feira, junho 30, 2009 - 20:48

Poesia :

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AnaCoelho

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Miragem sem sede

Entre muralhas onde se senta o pó,
Inventamos a vida...

Sempre ao melhor nível, é sempre um sol ler-te amiga Ana!!!

:-)

imagem de Conchinha

Re: Miragem sem sede

Associamos sempre a palavra recomeço a início após fim.
Porque não, uma pausa para encher os cálices, para cruzar olhares...
Gostei do poema, que me fez pensar. Por exemplo, associo sempre o Sol da madrugada a sentidos intensos..
bjs

imagem de AnaCoelho

Re: Miragem sem sede

Uma pausa para encher o cálice, para respirar e assim um começar sem que tenha existido um fim...
Partilho desse sentimento da madrugada o primeiro sol sentimentos intensos que rasgam o breu e resplandecem em grande luz...

Beijos

imagem de jopeman

Re: Miragem sem sede

Uma miragem sem sede? Talvez um recomeço... uma dádiva dos céus
Bjo

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