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QUADRAS SEM VOZ

Deixei florisse a saudade
Na hora que está a passar
À memória fulgor da mocidade
Na saudade me deixo ficar.

- Por onde terei andado?
Tão depressa aqui cheguei
Nem dei por ter abalado!?
- Lá do sítio que deixei.

Fui sucumbindo pelo caminho
E agora despertei dum sonho
Não há roseiras sem espinho
- Não sou diferente suponho!

Meu Deus a Vida a passar!?
Porquê nos olhos o espanto?
- Cegaram de tanto brilhar!
Queimados de tanto pranto.

- Hoje sou moinho cansado
Velho, no seu moer brando
Cantamos os dois nosso fado
E parece estarmos chorando.

Já me arrasto tanto assim?
Naufrago em temporal perdido?
Negra nuvem se solta por fim.
- Simples troféu esquecido.

-Sei que hei-de partir um dia
Tudo mais mentira e ilusão
Hei-de partir p'rá terra fria
Apagado, feito nada o coração.

Uma só verdade encontrada
Deixo neste verso gentil
As memórias da vida são nada
Mas as minhas são mais de mil.

natalia nuno

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quinta-feira, dezembro 30, 2010 - 19:17

Poesia :

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natalianuno

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Comentários

imagem de Susan

Um poema sentido  dizendo

Um poema sentido  dizendo muito sobre a saudade que mata ,

e deixa o peito gasto ...

Beijo

Susan

imagem de natalianuno

agradecimento

São simples quadras, escritas há algum tempo

Sabes eu venho do povo, nasci numa humilde aldeia

e me comovo sempre que a minha inspiração me leva à criação

de quadras. Faz tempo que só criava quadras e me orgulho muito

pois tenho algumas muito belas.

Beijinho amiga

Tens que me fazer um favor Susan, dizer-me como se comenta, ainda não consegui descortinar

Quando puderes aqui ou no face.

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