CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

VANDALISMO EMPRESARIAL

Tem coisas que eu acredito
Por eu mesmo presenciar
Se alguém viesse me contar
Eu entraria em conflito
Nem que jurasse ao "bendito"
Eu diria "isto é mentira"
Quem duvida que confira
Ou, se pode me ler
Leia o que vou escrever
Pra aliviar minha ira

Vejam só o tratamento
Que recebe o brasileiro
Aquele que o tempo inteiro
Passa trabalho e sofrimento
Só consegue para o sustento
Andando abaixo da pobreza
É vítima da esperteza
Da minoria que domina
Pois a ganância assassina
Os acompanha até a mesa

Para obter bons resultados
Na tal "balança comercial"
O "Vandalismo Empresarial"
Massacra os assalariados
Os cidadãos injustiçados
Pelo poder da minoria
Vão consumindo porcaria
Que lá fora ninguém aceita
E o empresário aproveita
Pra nos vender no dia-a-dia

Carne é do boi veterano
Que já estava aposentado
Verdura, legume estragado
Que só se leva por engano
Confecção do pior pano
Móveis de restos de madeira
São promoções no crediário
Um velho conto do vigário
Que nos pega a vida inteira

O preço sobe na enchente
Se não chove sobe também
Ou por algo que vem do além
Vão mexer no bolso da gente
Se baixar foi um acidente
No cérebro do economista
Que logo ali o preço muda
O produto sobe de novo
Segue a exploração do povo
Num eterno "Deus nos acuda"

No mercado é dura a jornada
Não é má vontade ou mania
Achar uma fruta sadia
É uma difícil empreitada
Procuro e não acho nada
Pouca vergonha no cenário
O que é bom ri do meu salário
Frango é melhor que se deixe
Pois vem na água feito peixe
Que alguém compra para o aquário

É a água mais cara que pago
Pois vai para a balança junto
Ainda tem muito mais assunto
Que por enquanto não trago
Tenho que encontrar um mago
Quem sabe um santo ou vidente
Que mude esse quadro crítico
Mas que nenhum seja político
Porque se for por certo mente


Sérgio Teixeira

Bagé/RS

Submited by

quarta-feira, janeiro 26, 2011 - 01:56

Ministério da Poesia :

No votes yet

Sérgio Teixeira

imagem de Sérgio Teixeira
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 2 semanas 3 dias
Membro desde: 01/24/2011
Conteúdos:
Pontos: 817

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Sérgio Teixeira

Tópico Títuloícone de ordenação Respostas Views Last Post Língua
Fotos/ - INVERNO EM BAGÉ/RS 0 461 07/17/2023 - 15:37 Português
Poesia/Geral O MAL BEM QUISTO 0 208 07/11/2023 - 14:14 Português
Poesia/Dedicado ORAÇÃO DE AMÉM A MIM 0 309 08/24/2023 - 22:16 Português
Poesia/Soneto SONETO DO FANTOCHE 2 1.078 03/30/2022 - 17:05 Português
Poesia/Geral =2023 O NÚMERO NOVO= 0 399 01/07/2023 - 00:44 Português
Poesia/Geral A DERROTA DA MORTE 2 1.221 04/07/2021 - 15:46 Português
Poesia/Fantasia A DÚVIDA 2 1.374 08/14/2021 - 21:49 Português
Poesia/Geral A ILUSÃO DE SER POETA 2 1.962 04/04/2019 - 19:50 Português
Poesia/Geral A MÃE, A CRIANÇA E O VERSO 0 333 03/30/2023 - 02:01 Português
Poesia/Geral A MÁGOA DO TEMPO 1 1.252 12/10/2018 - 14:41 Português
Poesia/Geral A MESMA COISA DIFERENTE 0 140 12/03/2023 - 17:09 Português
Poesia/Geral A PALAVRA MISÉRIA 0 692 12/28/2021 - 16:49 Português
Poesia/Geral A PIADA E O PASSARINHO 4 861 11/18/2021 - 17:37 Português
Poesia/Geral A PRIMAVERA E O TEMPO 2 1.611 09/24/2017 - 16:06 Português
Poesia/Geral A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL 0 377 01/26/2023 - 17:20 Português
Poesia/Desilusão A VIDA É BELA 2 1.092 08/11/2012 - 23:51 Português
Poesia/Geral A VIDA E O NADA 0 1.378 01/22/2019 - 08:20 Português
Poesia/Geral ABAIXO DE ZERO 0 1.135 07/29/2021 - 20:24 Português
Poesia/Geral ADEUS À PRIMAVERA 0 2.068 12/22/2019 - 11:36 Português
Poesia/Geral AGONIA DO ANO 0 1.397 12/30/2019 - 00:45 Português
Poesia/Geral AGUACEIRO NO INVERNO 2 1.596 09/04/2018 - 18:20 Português
Poesia/Geral ALÉM DO MÊS DE ABRIL 0 1.173 04/02/2019 - 00:10 Português
Poesia/Geral ALMA 0 1.866 05/17/2021 - 22:21 Português
Poesia/Geral AMIGOS E O TEMPO 0 373 07/20/2023 - 18:15 Português
Poesia/Geral AMIGOS NO TEMPO 2 1.228 07/24/2022 - 18:03 Português