Dois amantes

Dois amantes felizes, não têm fim, nem morte, Nascem e morrem tanta vez, enquanto vivem, Eternos, como a natureza, o seu dote É o trapézio e o circo; malabaristas sem Feira, com esteiros de brilhos, nos olhares, Em restos de cometas e, sem eira nem beira, Escondem os cios, nos baldios e arredores, Bêbados, cultivam contínua bebedeira. Nas multidões, choram e riem a duas vozes, Com tições e suor se perfumam, os amantes. Orgasmos sem fim esganam de tal maneira Que a morte, não tem ali nem artes, ou partes, Nem deixas. Quando chega, o fim da idade, É pelos dois, que os sinos, tocam e rebatem, Diz-se, na cidade, que os seus olhos brilhavam, Cheios, da louca felicidade, que viveram, Aqui, em toda a parte; e nasceram, outra vez. Jorge Santos

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Lunes, Diciembre 21, 2009 - 13:47

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