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Concordata - A máscara
II
A máscara
Se usamos a mesma máscara e nos aceitamos assim, quando, por qualquer razão, a tivermos que tirar, seremos completos estranhos e como dois desconhecidos, não toleraremos esta diferença.
Porque alguém tinha de o fazer.
Alguém
tinha de escrever
deixas nas paredes
Desenhar no chão
direcções
para as nossas vidas.
Eu fi-lo pelos dois
e não sabia
Tu concordaste
e não devias.
Usámos
a mesma
máscara
Sem resistência
aceitámos a farsa.
Por fim
no cansaço dos dias
Com o peso das rotinas
a máscara caiu.
Agora
como dois desconhecidos
Não sabemos conviver
com essa
diferença.
Revelamos quem somos
e estranhamos
quem amámos
durante
tanto tempo.
Nuno Marques
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Poesia :
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Comentários
Este poema é de uma enorme
Este poema é de uma enorme criatividade na sua singeleza.
Um poema sem máscara, um convite à autenticidade!
Gosto mesmo.
Xi
Tirei a máscara e afinal tu
Tirei a máscara e afinal tu também tinhas uma.
Nunca ninguém se conhece verdadeiramente, dizem...
E quando conhecem,
Desconhecem-se
Gostei muito, gosto muito de te ler.
Beijo