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O espelho
E eu tranquei minhas portas!
E os quadros em minhas estantes
suportam imagens já mortas.
Memórias amarram-se em cordas.
Lembranças do que já foi antes
caminham por vias bem tortas
tentando viver, incessantes.
Meu sangue, de mim, está diante
e quando circula, me corta
ligando-me como um errante,
ardendo-me toda a aorta.
Diante da antiga discórdia,
nos traços dos raios falantes,
neurônios, na mente disforme,
consomem fagulhas vibrantes.
A mente é, então, as estantes
e as chaves, que estavam distantes
nos abrem lembranças do antes;
memórias se tornam falantes.
E quando eu abrir minhas portas
e as vias já não forem tortas,
ressuscitar-se-ão as mortas
e, então, livrar-me-ei das cordas.
[size=xx-small][font=Courier]Vejam também os meus outros textos, comentem, ficarei feliz em receber comentários.[/font][/size]
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