CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Vida ida
Como é possível que alguém não tenha nada e ainda fique aqui passivo, moribundo?
Como era bom, quando moço, ter o maior amor do mundo!
Eu pensava:
Meus amores vão se afirmar em minhas moças
e as estrelas brilharão em noites douras
ofuscando nossos brilhos como pingos muito albinos,
requerendo seu espaço em nosso coração.
Como é possível que alguém não pense em nada enquanto olha aqui para baixo a nos fitar?
Como é possível que alguém não fale nada e ainda finja estar num mundo surdo-mudo?
Como era bom, quando moço, ser o maior escritor do mundo!
Eu pensava:
Meus versos vão se iluminar em outras bocas
e as barreiras romper-se-ão em coisas poucas.
Estão naqueles velhos livros e nos filmes dos antigos
e no meio de uma velha estrofe de canção.
Como é possível que alguém não louve a nada e ainda finja nada ver e nada amar?
Como é possível que alguém não sinta nada enquanto vê ser destruído o nosso mundo?
Como era bom, quando moço, ter a maior fé no mundo!
Eu pensava:
Meus atos hão de perturbar os que são podres
e nas geleiras de suas almas reatores
reatarão seus brilhos lindos e iluminarão seus filhos
como as gotas do orvalho em dias de verão.
Como é possível que os pedaços se encaixavam e agora vejo tudo aquilo se arruinar?
Como é possível? Como eu me apaixonava! E eu via o bem em tudo o que eu via no mundo!
Como é ruim, hoje em dia, ter o maior rancor do mundo!
Agora eu penso:
Meus amores, versos e prosas, atos e estórias se esmorecem em poucas bocas
e as barreiras que eu rompera são tão poucas!
E aquele jovem vivo?
Morreu nos tempos dos antigos?
Ou no meio de uma velha estrofe de canção...?
[size=xx-small][font=Courier]Vejam também os meus outros textos, comentem, ficarei feliz em receber comentários.[/font][/size]
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 515 leituras
Add comment
other contents of MaynardoAlves
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | A mais importante das leis | 0 | 2.168 | 10/14/2016 - 19:45 | Português | |
Poesia/Meditação | Evolução? | 2 | 1.190 | 10/12/2016 - 12:34 | Português | |
Poesia/Tristeza | O desilusionista | 1 | 1.249 | 10/11/2016 - 14:17 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O cínico | 1 | 1.141 | 10/10/2016 - 19:30 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Um fascinante trecho do livro “Fahrenheit 451” (de 1953) - do escritor Ray Bradbury | 1 | 5.403 | 09/29/2016 - 16:40 | Português | |
![]() |
Musica/Outro | Dúvida... | 1 | 11.903 | 09/29/2016 - 16:38 | Português |
Poesia/Geral | Calendário | 1 | 1.057 | 09/29/2016 - 16:37 | Português | |
Poesia/Aforismo | Hillel | 1 | 2.430 | 09/29/2016 - 16:28 | Português | |
Poesia/Aforismo | Beda ou Fracasso | 1 | 1.796 | 09/29/2016 - 16:21 | Português | |
Poesia/Meditação | Ápeiron | 1 | 2.110 | 09/29/2016 - 15:44 | Português | |
Poesia/Meditação | A busca | 1 | 800 | 09/29/2016 - 15:41 | Português | |
Poesia/Geral | A sala de reunião | 1 | 791 | 09/29/2016 - 15:38 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Diógenes de Sínope | 1 | 1.620 | 09/29/2016 - 15:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Bom dia, ateu | 5 | 1.214 | 09/29/2016 - 15:29 | Português | |
Poesia/Dedicado | Epitáfio | 3 | 630 | 09/29/2016 - 15:27 | Português | |
Poesia/Intervenção | Ao romper da nova aurora ou Ao cair as verdades arbitrárias | 1 | 1.519 | 09/29/2016 - 15:24 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Das mazelas que o tempo impõe ao corpo | 1 | 758 | 09/29/2016 - 15:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Das mazelas que o tempo impõe ao pensamento | 3 | 1.081 | 09/29/2016 - 15:17 | Português | |
Poesia/Tristeza | Sopa de poemas (e as ruas da cidade) | 1 | 820 | 09/29/2016 - 15:14 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Da dor e amor de escrever: um metapoema | 1 | 1.101 | 09/29/2016 - 15:01 | Português | |
Poesia/Soneto | O tempo e o vento | 1 | 911 | 09/29/2016 - 14:57 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Árvore | 1 | 894 | 09/29/2016 - 14:52 | Português | |
Poesia/Fantasia | Milagre | 1 | 765 | 09/29/2016 - 14:49 | Português | |
Poesia/Canção | Mil torrentes V (A razão do viajante) | 1 | 1.113 | 09/29/2016 - 14:45 | Português | |
Poesia/Canção | Mil torrentes IV (A fé dos nautas) | 3 | 742 | 09/29/2016 - 14:41 | Português |
Comentários
Vida ida
Reflexões e pensamentos a respeito da passagem do tempo e da vida que escorre pelos anos. Sempre é mais tarde do que pensamos. Não podemos perder tempo.
Re: Vida ida
Pensamentos em passagens da vida , do ser e não ser ...
Uma unica e imensa riqueza :ricos olham e não veem nem os pobres também , mais um na multidão ...
Vasto mundo gigante formigueiro
A juventude vive se estiver presente na alma e no coração independentemente das mazelas do tempo cedidas ao corpo !
O jovem pode estar vivo numa velha estrofe ou nova canção , apenas dependerá de se encontrar nas estrofes!
Abraços
Susan
Re: Vida ida
Muito obrigado e parabéns pelo comentário lindamente poético, Susan.
Um abraço!